Meta, Amazon, Walmart, Target, Bud Light, Jack Daniel’s, Jon Deere, Tractor Supply e Harley-Davidson: essas são algumas empresas que estão abandonando a agenda woke em diretrizes internas e em campanhas publicitárias.
A “volta às origens” tem acontecido paulatinamente desde 2021, mas se intensificou no ano passado, desde a campanha do republicano Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.
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Depois de sofrerem boicotes ou enfrentarem prejuízos bilionários por causa de políticas de “inclusão”, várias companhias voltaram a investir em valores tradicionais e estratégias de negócios que funcionam.
Fim da agenda woke: veja as principais companhias que largaram a militância
Meta
No último dia 7, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, informou que a empresa encerraria a plataforma de checagem de fatos e mudaria os critérios para a moderação das publicações de conteúdos sobre política e cultura.
O anúncio ocorreu depois de Zuckerberg já ter sinalizado aproximação com Trump – depois da vitória eleitoral, o CEO da Meta jantou na residência do político ao lado de outros empresários, como Elon Musk, dono do Twitter/X, e Jeff Bezos, da Amazon.
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Em 2 de janeiro, a Meta fez mudanças estratégicas ao substituir o britânico Nick Clegg por Joel Kaplan, um republicano alinhado a Trump, como presidente de assuntos globais. Além disso, Dana White, presidente do UFC, foi nomeado para o conselho diretor.
As alterações podem significar mais liberdade para os usuários do Facebook, do Instagram e do WhatsApp.
Amazon
Já a Amazon, gigante global de comércio eletrônico, encerrou programas de diversidade e inclusão. Em memorando, Candi Castleberry, vice-presidente de experiências inclusivas e tecnologia da Amazon, disse que a empresa acabaria com as diretrizes desatualizadas.
“Em vez de ter grupos individuais que criam programas, estamos nos concentrando em programas com resultados comprovados — e também pretendemos promover uma cultura mais verdadeiramente inclusiva”, diz o texto.
Além de jantar com Trump depois da sua vitória, Bezos doou US$ 1 milhão para sua posse, em janeiro.
McDonald’s
O McDonald’s anunciou, no dia 6 de janeiro, o fim de algumas de suas metas de diversidade nos Estados Unidos. A empresa encerrará o programa que incentivava fornecedores a promoverem treinamentos de diversidade e aumentarem a presença de minorias nas posições de comando.
Também suspenderá sua participação em pesquisas externas, incluindo aquelas relacionadas à inclusão de funcionários LGBT.
Varejistas Walmart e Target
A Walmart aboliu políticas de tratamento prioritário a fornecedores com base em raça e gênero, além de parar de vender itens “transgêneros” para menores de idade, como cintas peitorais para esconder seios.
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Já a Target interrompeu iniciativas como o uso de banheiros e provadores de acordo com a identidade de gênero.
Empresas de maquinários agrícolas
A John Deere encerrou treinamentos que vinculavam racismo ao capitalismo e práticas relacionadas ao uso de pronomes preferenciais.
Já a Tractor Supply eliminou todos os seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e o apoio a ações contra o aquecimento global.
Harley-Davidson
A fabricante de motocicletas parou de financiar paradas LGBT e desfiles “pró-diversidade”.
Bud Light e Jack Daniel’s
O setor de bebidas também revisou suas políticas. A Jack Daniel’s deixou de participar do sistema de pontuação da Human Rights Campaign.
A Bud Light tenta reconectar-se com seu público tradicional depois de sofrer boicotes por causa de comercial com o influenciador transgenero Dylan Mulvaney. A ação gerou prejuízo de mais de US$ 1 bilhão para a marca.
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