Ativistas trans querem fim de classificação de ossadas e restos mortais por gênero

Pesquisadores alegam que não há como saber, por exemplo, se Luzia, o fóssil mais antigo do Brasil, não vivia como Luiz

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Crânio de Luzia: fóssil mais antigo das Américas é de uma mulher
Crânio de Luzia: fóssil mais antigo das Américas é de uma mulher | Foto: Divulgação

Apesar de as informações sobre o sexo e a raça serem fundamentais em uma investigação criminal ou em pesquisas arqueológicas, uma associação norte-americana chamada Trans Doe Task Force está pedindo a peritos criminais, antropólogos forenses e arqueólogos que não identifiquem cadáveres e ossadas como homem ou mulher.

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Em reportagem publicada na segunda-feira, 18, o site Daily Wire cita artigo apresentado em uma conferência sobre saúde no qual a associação sem fins lucrativos liderada por transgêneros afirma que o tempo para classificar os restos mortais por gênero e raça se foi, “já que não podemos saber como a pessoa falecida se identificava” e que “os padrões atuais de identificação humana prestam um desserviço a pessoas que não se encaixam claramente no sistema binário de classificação”.

A Trans Doe Task Force diz que mantém seu próprio banco de dados de pessoas transgêneros desaparecidas porque a maioria dos bancos de dados não permite comparar os desaparecidos com o gênero que a pessoa se identificava quando estava viva.

A tese dos pesquisadores woke

Teses de que existe mais de um gênero e de que isso não é uma criação recente têm sido comuns nos últimos anos, inclusive no meio acadêmico. No ano passado, um estudo defendeu a ideia de que os restos mortais de um indivíduo que viveu no período medieval revelavam que ele seria não binário, “já que o corpo era provavelmente masculino, mas a pessoa foi enterrada com roupas femininas”.

Entre os pesquisadores da cultura woke, o Daily Wire cita a professora de antropologia da Universidade do Kansas Jennifer Raff, que, no livro Origem: uma História Genética das Américas, defende a tese de que “não há divisões nítidas entre indivíduos fisicamente ou geneticamente ‘masculinos’ ou ‘femininos’”. Segundo ela, a ideia de um binário de gênero foi “imposta por colonizadores cristãos”.

Nessa linha, uma estudante do Canadá, Emma Palladino, considerou, em um post, uma “besteira” que a arqueologia leve em consideração o sexo biológico dos ossos encontrados. Ela tuitou: “Meus amigos trans+não-binários: você deve conhecer o argumento de que os arqueólogos que encontrarem seus ossos um dia irão atribuir a você o mesmo gênero que você tinha no nascimento, então, independentemente de você fazer a transição, você não pode escapar do seu sexo atribuído. Deixe-me dizer por que isso é besteira”. Segundo ela, os arqueólogos fazem suposições sobre o gênero e a identidade de uma pessoa, mas há “absolutamente mais trabalho a ser feito”.

É o caso, por exemplo, do fóssil de Luzia, o mais antigo crânio encontrado nas Américas, que, após exames de DNA, foi identificado como pertencente a uma mulher de aproximadamente 24 anos.

Alguns estudiosos de arqueologia criticaram a tentativa de desconsiderar o sexo biológico na classificação dos esqueletos humanos. A professora de arqueologia da Universidade de San Jose, Elizabeth Weiss, disse que o movimento produz “falsificações ideologicamente motivadas”. Segundo ela, “a sexagem de restos esqueléticos é uma habilidade fundamental em investigação forense e qualquer diminuição dessa habilidade afetará negativamente as investigações criminais, negando justiça às vítimas e a suas famílias”.

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42 comentários Ver comentários

  1. A que ponto se chegou nos EUA onde uma associação trans, quer impedir resultados de analises forenses em ossadas, sobre o sexos , estão ultrapassando suas liberdades de ações , tentando interferir em questões criminais , amanhã com certeza isso refletira com violência contra as própria classe trans no mundo inteiro.

  2. eu proponho desenterrar os ossos, identificar se é macho ou femea e jogar as bostas trans no buraco…..encheu estes viados e sapatas, pqp….depois reclamam, eles mesmos estão criando/aumentando o preconceito

    1. Faz até sentido pois eles embora levem em consideração o sexo atribuído, o estilo de vida diz muito sobre uma sociedade. Ao verem quentinha foi preto no branco, os alicerces dos enrustidos cai por terra. No entanto a manchete foi vilmente elaborada a fim de cunhar uma opinião. Lamentável esse tipo de visão.
      Voltando, ao se ter indícios de que um ser macho tinha hábitos não condizentes com seu sexo pode-se descrever uma sociedade a seu entorno. E ameaçar esta realidade aprendida nos livros, incomoda muito os conservadores

  3. Devemos rever todos os livros de história também. Desconfio q Napoleão Bonaparte vivia na verdade como Napoleona. Aquele chapel, o casaco longo como vestido e o salto alto não enganam ninguém. Leonardo da Vince também não trapaceia ninguém. 5 minutos na frente da Monalisa lá no Louvre de Paris e vc conclui q ele era realmente um gênio. 10 minutos e vê-se claramente q ele vivia como Leonardinha. A pintura era ele. Vicent Van Gogh era outro. Aqueles quadros de pintura fresca com muitas cores mostram bem q ele estava no grupo lgbtq+.

  4. Vamas parar de fazer matérias sobre esse assunto e ignorar por completo essa gente acéfala e minoritária? Esse assunto ja encheu o saco! A mídia, incluindo a Oeste, dá atenção demais para esses absurdos!

    1. Acredito que este debate é válido, mas no sentido de que a verdade apareça. Os dinossauros, com uma inteligência bem menor do que a nossa, ficaram aqui por 160 milhões de anos sem esse escrúpulo (?) defendido pelas tais associações. Já nós…

  5. Esse tipo de loucura é ensinada nas universidades a alunos ignorantes por professores doutrinados na “Escola Crítica”. O objetivo é fazer com que as pessoas aceitem qualquer ideia por mais estranha que seja, afinal são ideias “científicas” elaboradas por docentes da Lacrologia Embromática de Harvard e Oxford, entre outras. Depois, quando todo mundo estiver com a mente anestesiada, sumidades como Kamala Harris assumem a liderança para conduzir o gado ao glorioso horizonte do socialismo.

  6. Como é que um grupo de talvez 1% da população quer ou pretende interferir e mandar nos 99% restantes? Porque é mais uma manobra dos esquerdistas e seus apoiadores, para dividir a população com o objetivo de conquistar o poder.

  7. Só uma correção a quem escreveu o título da matéria, GÊNERO cientificamente determina que somos humanos:
    GENERO- HOMO
    ESPÉCIE – HOMO SAPIENS
    O GÊNERO HOMO se divide em SEXOS, MASCULINO E FEMININO
    Quanto aos ativistas , arrumem um terreno para capinar!!!!!

  8. Estes vagabundos só falam idiotices…Cambada de idiotas…Com estas atitudes,estão conseguindo exatamente o contrário do que pregam…começo a ter asco destes imbecis.

  9. Tenho uma sugestão: estes ativistas devem criar uma nova raça já que não se enquadram como HUMANOS MACHOS nem HUMANOS FÊMEAS, e não concordam com nada que já existe no mundo. Sejam mais HAMENOS, sejam felizes.

  10. Eu IA comentar, mas já disseram por mim: mente vazia, oficina do diabo 😈
    😂😂😂😂😂😂😂😂😂 Vamô arrumá uns boleto pra pagá minha gente 😒😒 gzuiz só rindo mesmo 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

  11. Esse povo enlouqueceu!!! Daqui a pouco vão tentar convencer que todos somos trans ou sei la o que!! Não consigo entender essas pessoas… juro q tento mas cada dia q passa é um absurdo novo

  12. PQP, este pessoal não tem nada para fazer?Mimimi já encheu o saco.
    Revista oeste nem deveria publicar uma idiotice como está, tem que deixar estes M… vivendo na bolha deles, despreza que cai no esquecimento.

  13. É muita besteira junta. A pessoa nasce com um sexo mas depois acha que é de outro sexo e muda o nome, morre e daqui 1000 anos acha a ossada dela e o antropólogo tem que saber que a dona da ossada mudou a seu Bel prazer de gênero. VTNC

  14. Por isso a importância da classificação ser pelo sexo. A ossada não passa pela “transição”, independente de a pessoa de identificar como homem, mulher, um kanguru , um vaga-lume ou uma tábua de passar…

  15. Essa palhaçada não tem limite? Os restos mortais demonstram a forma de bacia feminina, agora essa gente doente quer interpretar a alma da pessoa??? E se a pessoa não gosta do nome Luzia e prefere Maria, alguém perguntou? Então não pode chamar por nome TB. Aff!!

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