A Rússia segue mobilizando milhares de soldados em direção a diversos pontos da fronteira com a Ucrânia, o que tem despertado preocupações do governo de Kiev e de seus aliados. Na sexta-feira 2, o exército russo anunciou manobras militares destinadas a simular uma defesa a um ataque com drones.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu à Ucrânia apoio “inabalável” frente à “agressão da Rússia”, considerada um parceiro militar de grupos separatistas, o que Moscou nega.
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No sábado 3, Alemanha e França, mediadoras nas tensões entre Rússia e Ucrânia, fizeram um apelo “à moderação” e à “desescalada imediata” entre os dois países e disseram estar “preocupados com o número crescente de violações do cessar-fogo” nas últimas semanas.
Em um comunicado conjunto, os diplomatas dos dois países reafirmaram “apoio à soberania e à integridade territorial da Ucrânia” e frisaram que a “situação no leste da Ucrânia estava estabilizada desde julho de 2020”.
Após trégua, o conflito no leste ucraniano registrou desde janeiro vários confrontos armados que causaram a morte de 21 soldados ucranianos.