O Brasil assinou uma carta conjunta, com diversas nações, manifestando “profunda preocupação com as mulheres e moças afegãs e com seus direitos à educação, ao trabalho e à liberdade de circulação”, depois que o Talibã tomou o Afeganistão.
A carta, divulgada nesta quarta-feira, 19, defende ajuda humanitária. “É necessário impedir todas as formas de discriminação e abuso. Na comunidade internacional, estamos dispostos a prestar-lhes ajuda humanitária e apoio, para garantir que as vozes delas possam ser ouvidas”, diz o comunicado.
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Conforme Oeste noticiou, quando o grupo islâmico extremista governou o país por cinco anos, entre 1996 e 2001, a educação de meninas e o trabalho feminino ficaram proibidos. “Acompanharemos com atenção o modo como serão garantidos, por qualquer futuro governo, os direitos e liberdades que se tornaram parte integrante da vida das mulheres e meninas no Afeganistão durante os últimos vinte anos”, diz o texto.
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Além do Brasil, assinaram o manifesto: Albânia, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos da América, Guatemala, Honduras, Macedónia do Norte, Noruega, Nova Zelândia, Paraguai, Salvador, Senegal, Suíça, Reino Unido e União Europeia.
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Sociedade ginocentrista é assim: apenas se falam das mulheres, como se fossem deusas imaculadas.
E as centenas de milhares de homens assassinados, torturados, roubados e mortos? Garanto que o saldo de opressão e mortes é muito maior para eles.