A China anunciou nesta quarta-feira, 17, que enviará tropas à Rússia para um exercício militar conjunto no país. A decisão ocorre em meio às disputas geopolíticas entre os norte-americanos e os chineses por Taiwan e a guerra na Ucrânia.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa chinês. De acordo com a pasta, tropas das nações asiáticas Índia, Belarus e Tajiquistão também participarão dos exercícios, que ocorrerão em território russo.
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O órgão afirmou, no entanto, que a participação chinesa “não tem relação com a atual situação internacional e regional”. “Os exercícios da China na Rússia fazem parte de um acordo de cooperação anual bilateral e já foram realizados outros anos”, informou o Ministério.
“O objetivo é aprofundar a cooperação prática e amigável com os exércitos dos países participantes. Buscamos aumentar o nível de colaboração estratégica entre as partes e fortalecer a capacidade de responder a várias ameaças à segurança”, informou a pasta em comunicado.
Ainda não há data confirmada para o início, mas, no mês passado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou um plano de realizar exercícios militares com países parceiros entre 30 de agosto e 5 de setembro.
Estados Unidos, China e Rússia
Nos últimos meses, os chineses marcaram presença militar nos arredores de Taiwan. No início de agosto, a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, visitou o território taiwanês, aumentando as tensões geopolíticas na ilha autônoma.
Desde fevereiro de 2022, a Rússia está em guerra com a Ucrânia por, entre outros motivos, questões territoriais. Os russos alegam que o território ucraniano de Donbass, por exemplo, é de soberania russa.
Leia também: “O PC Chinês quer controlar sua mente“, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 122 da Revista Oeste
Tudo indica que o Brasil vai ser envolvido essa guerra, principalmente na intermediação pela paz.
Por um lado o Brasil faz parte do BRICS e por outro lado localiza-se no continente americano.
Boa parte do continente Sul americano está muito mais do lado da China e da Rússia do que dos EUA. A coisa está azedando.
Até parece que estão querendo reduzir a população de toda maneira, principalmente os Estados Unidos e a Europa.
Esta matéria não está no nível da Revista Oeste: o título tem um alarmista, que não corresponde ao conteúdo, e Belarus fica no continente europeu.
Belarus, nação asiática? Bom dar uma olhada nisso….