Uma lei de segurança nacional é a resposta de Pequim aos protestos a favor da democracia que acontecem no território desde o ano passado
A China deve propor que Hong Kong, um território semiautônomo, possua uma lei de segurança nacional. Isso é uma resposta aos violentos protestos pró-democracia que ocorrem na cidade desde o último ano, os maiores desde que a China assumiu o controle do território em 1997.
De acordo com o jornal South China Morning Post, a lei deve proibir qualquer movimento a favor da independência do território, vetar qualquer forma de interferência estrangeira, terrorismo e qualquer tentativa de revolta na ex-colônia do Reino Unido.
A legislação, que pode ser imposta a Hong Kong pelo Parlamento da China, deve causar grandes mudanças em uma das grandes metrópoles do mundo, causando mais tensão na relação de Pequim com Washington e aumentando a repressão chinesa, informa a Reuters.
“Se Pequim aprovar essa lei, o quão longe a sociedade civil vai para resistir? Qual o impacto que isso causará em Hong Kong como um centro financeiro internacional?, afirmou o cientista político Ming Sing, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong.
No último dia 6, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou que o território só continuaria recebendo o tratamento especial que garante a cidade como um centro financeiro mundial se continuar podendo provar a sua autonomia.
A fala de Pompeo foi considerada como um aviso ao governo chinês para que não tente aumentar o controle sobre a ex-colônia britânica, com o risco de um forte abalo na economia do território e da própria China.
O comunismo é um cancro na sociedade moderna e deve ser banida da Terra. Os povos livres não podem admitir um regime desses.