Em Hong Kong, desde meados de março deste ano, toda a população com mais de 30 anos já pode se vacinar contra a covid-19. Além de ofertar imunização para boa parte dos residentes da ilha, o governo ainda permite que se escolha entre a vacina da Pfizer/BioNTech, desenvolvida em parceria da farmacêutica norte-americana com um centro de pesquisa alemão, e a vacina do laboratório chinês Sinovac, a mesma já utilizada em larga escala no Brasil, que aqui recebeu o nome de CoronaVac e tem o Instituto Butantan como parceiro.
Mesmo assim, a adesão à vacinação em Hong Kong está aquém do esperado. Uma pesquisa realizada em janeiro deste ano revelou que apenas 37% dos habitantes da ilha queriam ser vacinados. No último dia 15, o governo local informou que, em breve, deve liberar a imunização de pessoas a partir de 16 anos.
O jogo político em torno da vacina
Por mais que os dois imunizantes estejam à disposição da população, a comunidade científica local está incomodada com o protagonismo recebido pela vacina chinesa da Sinovac. O comitê de aprovação de imunizantes de Hong Kong não foi acionado para atestar a eficácia da vacina chinesa. Ainda, o laboratório Sinovac não publicou os dados de ensaios clínicos de fase 3 em periódicos científicos revisados por pares, requisito fundamental para dar credibilidade ao estudo. Além disso, os resultados da Pfizer/BioNTech atingiram mais de 90% de eficácia, enquanto a vacina chinesa apresentou taxas de eficácia que variam entre 83% e pouco mais de 50%, no limite estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para o uso geral de imunizantes.
Leia também: “Embaixador da China na Suécia ameaça jornalista independente”
No intuito de pressionar a população local, a China informou que vai facilitar os pedidos de visto para pessoas que provarem ter recebido a vacina produzida no país comunista. Como resultado, muitos executivos com negócios ou família no continente se sentem forçados a se vacinar com o produto chinês, segundo informações da revista The Economist. “Cerca de um terço dos que tomaram Sinovac foi coagido, outro terço o fez para obter algum tipo de ganho pessoal ou para obter favores de alguém e o terço final apenas queria ser vacinado”, diz um especialista em saúde pública para a revista britânica.
Leia mais: “Prosperidade da China não é sustentável, afirma o economista James Robinson”
Grande parte dos especialistas em saúde pública em Hong Kong está com medo de falar publicamente sobre o assunto. Médicos e especialistas temem por retaliação que possa prejudicar sua carreira, ou mesmo que a discussão sobre o tema seja considerada violação da nova lei de segurança na cidade, que proíbe qualquer ato que “prejudique seriamente” o trabalho dos governos locais ou centrais.
Fácil é só a China levar o garoto propaganda deles da calcinha apertada que ele vende fácil lá a aguinha benta kkkkkk
é tanta coisa fora da correição que assusta a quantidade de governos e midias silentes…
E não há país que critique a China. Somente Trump tinha coragem. E segue o Brasil “imunizando” com a pior vacina do mundo. Dória terá muito o que explicar.
Comunistas malditos. Malignidade diabólica.