O Sri Lanka, país asiático que fica no Oceano Índico, proibiu, a partir desta terça-feira, 28, a venda de combustíveis por duas semanas a serviços não essenciais. O governo também determinou o fechamento de escolas na capital, Colombo, para reduzir a necessidade de deslocamentos e ainda sugeriu às empresas para que deixem os funcionários trabalharem de casa.
Transporte público, geração de energia e serviços médicos terão prioridade na distribuição de combustíveis, com alguns racionamentos para portos e aeroportos. Indústrias como as de vestuário, grande fonte de renda para o país, têm combustível para até dez dias.
O país, de 22 milhões de habitantes, sofre sua pior crise econômica em sete décadas, com reservas cambiais em baixa recorde. O Sri Lanka está lutando para pagar importações essenciais de alimentos, remédios e, mais criticamente, combustível.
Até a próxima semana, o Sri Lanka não receberá embarques de gasolina, diesel nem petróleo bruto, disse, no sábado 25, o ministro de Energia, Kanchana Wijesekera. Segundo ele, os fornecedores informaram à importadora e distribuidora estatal de combustíveis que não farão as entregas programadas por questões bancárias e logísticas.
Por isso, com as medidas, o governo tenta reduzir o consumo de combustível em US$ 350 milhões. O Sri Lanka está em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para um possível empréstimo de US$ 3 bilhões.
Entenda a crise
Em 2020, a economia interna regrediu 3,6% em relação ao ano anterior. Em 2021 e 2022, o FMI registrou taxa de inflação de 12% e 17%, respectivamente.
Em abril, o governo declarou a moratória dos pagamentos da dívida externa, avaliada em US$ 51 bilhões. O Estado cingalês tem uma dívida estimada em US$ 7 bilhões com vencimento para este ano, segundo o FMI.
A baixa reserva de dólares (cerca de US$ 2,3 bilhões) impossibilitou o governo de pagar por importações essenciais, incluindo combustível. Com o turismo prejudicado pela pandemia, o Sri Lanka tem buscado assistência no FMI.
Gostaria que a Revista Oeste, fizesse uma reportagem completa e o porque da tragédia.
Quando da posse, o atual mandatário do Sri Lanka introduziu o que os Esquerdistas adoradores de árvores chamam de Economia Verde. Não vou citar numeros porque não os tenho a mão, mas produziu uma grande tragédia no seu País. Se tiverem oportunidade e interesse, poderá ser muito útil, para abrir alguns olhos encantados por árvores ao invés de pessoas.