As Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmaram neste sábado, 20, terem realizado uma onda de ataques a alvos do grupo terrorista Hezbollah, no sul do Líbano. A mídia libanesa divulgou que um veículo foi atingido por um drone, matando dois membros do Hamas que estavam dentro do carro, perto da cidade de Tyre.
Entretanto, Israel não citou o ataque envolvendo o veículo do Hamas entre as ações realizadas no sul do Líbano.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Três fontes da agência de notícias Reuters, no entanto, afirmaram que os terroristas palestinos estavam viajando no carro atingido pelo drone israelense, e que as FDI teriam realizado ataques aéreos contra militantes palestinos baseados no sul do Líbano, bem como alvos do Hezbollah, o principal grupo terrorista libanês.
Israel divulga ataques aéreos no sul do Líbano sem assumir a morte dos membros do Hamas
De acordo com as FDI, as ações ocorreram em Odaisseh e os locais atingidos por caças incluem um posto de observação, uma posição de lançamento de foguetes e outras infraestruturas pertencentes ao Hezbollah.
Leia também: “Ataque aéreo mata chefes da Guarda Revolucionária do Irã, na Síria“
Segundo os militares israelenses, durante a noite, os tanques também realizaram bombardeios na área de Mount Dov, com o objetivo de “remover uma ameaça”.
Na manhã deste sábado, o Hezbollah, de sua base no Líbano, lançou dois mísseis contra o norte de Israel em resposta ao intenso ataque realizado pelas FDI durante a madrugada
As FDI afirmaram que estão atingindo os locais de lançamento dos terroristas e que não houve registro de feridos nos ataques.
Leia também: “Primeiro-ministro diz que Israel destruiu dois terços de instalações do Hamas”
Parentes de reféns pedem por um novo acordo de cessar-fogo
Neste sábado, parentes dos reféns mantidos em Gaza se manifestaram do lado de fora da residência particular do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, localizada na Cesaréia. Eles pedem que o governo faça um novo acordo de cessar-fogo com os terroristas do Hamas pela libertação dos sequestrados.
O grupo passou a noite acampado em protesto contra o que disseram ser “inação do governo na obtenção da libertação” dos reféns em poder dos terroristas. Para os familiares, “o tempo [de espera] se esgotou”.
