O economista e professor Mario Draghi aceitou o convite de se tornar o mais novo primeiro-ministro da Itália. Tornada pública na tarde desta sexta-feira, 12, a decisão dele ocorre após dias de negociação direta com partidos e lideranças políticas do país que estava sem a figura de premiê desde 26 de janeiro, quando Giuseppe Conte renunciou.
Após a saída de Conte do poder, que no decorrer dos últimos meses promoveu séries de lockdowns como tentativa de enfrentar a disseminação da covid-19, o presidente Sergio Mattarella convidou Draghi para o posto e, assim, evitar a convocação de eleições antecipadas. O convite foi formalmente feito no dia 3 de fevereiro.
Draghi assumirá como primeiro-ministro da Itália depois de desempenhar funções no país e no âmbito da União Europeia. Doutor em economia pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), ele atuou como professor universitário, diretor-geral do Ministério do Tesouro, vice-presidente do banco Goldman Saachs, presidente do Banco Central italiano e presidente do Banco Central Europeu.
Novo governo
Profissional que já declarou publicamente se considerar como “liberal-socialista”, conforme destaca a agência de notícias Ansa, Mario Draghi anunciou os 23 ministros que o acompanharão no comando do governo da Itália. Na lista, há representantes de partidos da direita, como a Liga, e da esquerda, como é o caso do PD.
se me permite Scardoelli : Draghi e´banqueiro !