O governador de Nova York, Andrew Cuomo, parece cada vez mais encurralado e isolado politicamente, em meio a uma série de acusações de assédio sexual. Agora foi Melissa DeRosa, assessora-chefe do democrata, que anunciou, no domingo 8, que está deixando o cargo, em meio ao aumento da pressão pelo impeachment do ex-chefe.
“Pessoalmente, os últimos dois anos foram emocional e mentalmente difíceis. Sempre serei grata pela oportunidade de ter trabalhado com colegas tão talentosos em nome de nosso Estado”, limitou-se a dizer DeRosa, que estava no cargo desde 2017. Ela já havia sido diretora de comunicações e chefe de gabinete de Cuomo.
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Segundo a Procuradoria-Geral de Nova York, que investiga o caso, DeRosa teria retaliado Lindsay Boylan, uma das mulheres que denunciou o governador. O relatório dos investigadores aponta que a agora ex-assessora de Cuomo teria comandado uma operação para vazar informações confidenciais sobre Boylan.
Na semana passada, como Oeste noticiou, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu publicamente a renúncia de Cuomo, seu colega de Partido Democrata. Cuomo foi acusado de ter assediado sexualmente várias mulheres durante seu mandato, de acordo com a procuradora-geral de Nova York, Letitia James. A conduta do democrata é investigada desde março, quando duas ex-assessoras o acusaram de assediá-las no local de trabalho. Mais tarde, outras denúncias surgiram.
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