O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou na noite de domingo 26 que vai reduzir o preço dos combustíveis.
“Decidimos reduzir o preço da gasolina em US$ 0,10 (R$ 0,50) por galão (3,7 litros). Diesel também, em US$ 0,10”, destacou Lasso, em pronunciamento em cadeia nacional.
Assim, o preço da gasolina deverá cair para US$ 2,45 (R$ 12,80) por galão, enquanto o diesel deve chegar a US$ 1,80 (R$ 9,50) por galão. O valor é menor que o exigido pelos manifestantes, que demandam que o preço do galão da gasolina seja fixado em US$ 2,10 e do diesel, em US$ 1,50.
Há duas semanas, o governo tem enfrentado violentos protestos, liderados pelo movimento indígena, que tem paralisado parte do país. Confrontos entre manifestantes e forças de segurança já deixaram ao menos seis mortos e 400 feridos.
O preço dos combustíveis é o primeiro de dez pontos da lista de reivindicações da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador e de outras organizações camponesas que convocaram as atuais manifestações.
“Para aqueles que não querem dialogar, não vamos insistir, mas também não podemos esperar para dar as respostas que nossos irmãos e irmãs de todo o Equador tanto esperam”, destacou o presidente equatoriano.
Lasso destacou que assumiu todos os pontos da agenda dos movimentos indígenas. “Nosso país foi vítima de atos bárbaros. Nenhum desses atos ficará impune”, afirmou.
Nesse sentido, esclareceu que a Polícia Nacional e as Forças Armadas vão continuar a trabalhar e a usar a força para acabar com os atos de violência. Ele também explicou que manteve conversas com vários membros da sociedade, como prefeitos e líderes indígenas, e que todos decidiram que o Equador deve voltar à normalidade.
Lasso concluiu seu discurso ressaltando que aqueles que “buscam o diálogo encontrarão um governo com a mão estendida, e aqueles que buscam o caos e o terrorismo terão toda a força da lei”.
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