Com a revogação, pela Suprema Corte dos Estados Unidos, em 24 de junho, do precedente Roe vs Wade, jurisprudência de 1973 que tornou o aborto um direito constitucional, grandes corporações, como Apple, Microsoft e Starbucks, se prontificaram a pagar as viagens de suas funcionárias para Estados onde a interrupção da gravidez ainda é permitida. Em vez de entrar na onda dos gigantes e aderir ao grupo para alavancar os negócios de alguma forma, uma pequena companhia de seguros do Texas fez o oposto: assumiu ser contra o aborto e decidiu patrocinar a vida.
Em sua página no Facebook, a Buffer Insurance anunciou, no dia 27 de junho, que vai pagar as despesas médicas para que os funcionários ou as esposas tenham seus filhos e ainda uma licença remunerada após o nascimento do bebê. Também assegurou que irá arcar com os custos médicos, caso os pais decidam por dar o filho à adoção.
Com a decisão da Suprema Corte, o aborto nos Estados Unidos passou a ser uma competência estadual, ou seja, cabe a cada Estado norte-americano definir e editar leis proibindo ou regulamentando a prática. No Texas, desde setembro de 2021, o aborto é ilegal a partir da sexta semana de gestação, quando o coração do bebê pode ser ouvido. Até então, o aborto no Estado era permitido até 20 semanas.
Pelo menos nove Estados já proibiram totalmente o aborto e outros 12 devem adotar a mesma medida.
A própria presidente da Câmara, Nancy Pelosi, do Partido Democrata, sugeriu que as empresas financiem viagens de aborto a seus funcionários. Outras empresas, incluindo a Disney e Amazon, já anunciaram política de custeio de viagens para que seus funcionários possam fazer abortos em Estados onde a prática é permitida.
Grandes empresas, “grandes negócios”, custa mais barato monetariamente um assassinato do que manter a licença de 6 meses para as funcionárias. Maaasss, irão usar o que para enganar a consciência pelo assassinato?