Os Estados Unidos suspenderam quase US$ 160 milhões (R$ 820 milhões) em ajuda a Burkina Faso, na África, depois de reconhecer que um golpe militar tomou o país.
A medida foi tomada após o presidente Roch Kabore ser retirado do cargo em janeiro. Segundo a Casa Branca, a deposição constitui um “golpe militar”. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters na sexta-feira 18.
O Departamento de Estado norte-americano fez a determinação, que não havia sido relatada anteriormente, depois de uma “análise cuidadosa”, disse um porta-voz do departamento.
A decisão foi tomada em consonância com uma lei norte-americana segundo a qual a ajuda externa dos EUA — exceto fundos para promover a democracia — deve ser interrompida a um país cujo chefe de governo eleito seja deposto por golpe militar ou em um golpe em que os militares tenham papel decisivo.
A Millennium Challenge Corporation, uma agência de assistência externa do governo dos EUA, informou em 31 de janeiro que havia pausado as atividades relacionadas a um acordo assinado em agosto de 2020 por US$ 450 milhões em financiamento para Burkina Faso.
Tomada de poder
Militares de Burkina Fasso anunciaram em janeiro que tomaram o poder no país e dissolveram o governo. A informação foi transmitida pela rede de TV estatal.
O grupo suspendeu a Constituição, dissolveu o governo e a Assembleia Nacional e fechou as fronteiras do país. Os militares prometeram uma “volta à ordem constitucional em um prazo razoável”.
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