O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter e o ex-jogador francês Michel Platini foram inocentados de acusações de corrupção e fraude pelo Tribunal Criminal Federal da cidade de Bellinzona, no sul da Suíça, nesta sexta-feira, 8. Os dois, que já estiveram entre as figuras mais poderosas do futebol global, sempre negaram as acusações.
Os promotores acusaram Blatter, um suíço que liderou a entidade máxima de futebol por 17 anos, e Platini de providenciar ilegalmente pagamentos da Fifa ao francês na ordem de 2 milhões de francos suíços (pouco mais de R$ 11 milhões) em 2011.
Com o caso, Blatter terminou seu reinado à frente da Fifa em desgraça e destruiu as esperanças de Platini de suceder a ele, depois que foi banido do futebol, quando a denúncia veio à tona.
Blatter, 86 anos, disse que o pagamento de 2 milhões de francos seguiu um “acordo de cavalheiros” entre os dois, quando pediu a Platini para ser seu consultor técnico, em 1998.
O ex-jogador francês, 67 anos, trabalhou como consultor entre 1998 e 2002, com um salário anual de 300 mil francos suíços — o máximo que a Fifa podia pagar por causa de problemas financeiros que a organização tinha na época, disse Blatter ao tribunal. O restante do salário prometido deveria ser liquidado posteriormente, disse Blatter.
Os motivos para o pagamento não foram claros, embora os dois homens tenham se encontrado em 2010 e discutido as seguintes eleições para a presidência da Fifa, em 2011.
Quando Blatter aprovou o pagamento, estava fazendo campanha pela sua reeleição, contra Mohamed bin Hammam, do Catar. Platini, então presidente da federação europeia de futebol, a Uefa, era visto como tendo influência sobre membros europeus que poderiam decidir a votação.
O pagamento foi descoberto após uma enorme investigação lançada pelo Departamento de Justiça dos Estados unidos sobre suborno, fraude e lavagem de dinheiro na Fifa em 2015, que desencadeou a renúncia de Blatter.
Ambos os funcionários foram banidos do futebol por oito anos devido às denúncias, embora suas proibições tenham sido reduzidas posteriormente.
Platini, que também perdeu o cargo de presidente da Uefa após o escândalo, disse que o caso foi uma tentativa deliberada de frustrar sua campanha para se tornar presidente da Fifa em 2015.
O ex-secretário-geral da Uefa Gianni Infantino entrou na disputa da Fifa e venceu a eleição, em 2016.
O futebol é corrupto no mundo inteiro. Os clubes europeus servem para lavar dinheiro das máfias (italiana, inglesa, russa, sérvia e outras), igual aos cassinos dos EUA.
O mundo inteiro gosta é de ladrão. Desde sempre, preferiram Barrabás a Jesus.
Na Europa também tem, tudo termina em pizza para quem tem dinheiro!
Tal lá como cá. Será que copiaram o STF tupiniquim?