Executivos da agência de notícias norte-americana Bloomberg têm se encontrado, por anos, com propagandistas do Partido Comunista da China (PCC). É o que revelou reportagem publicada no site Breitbart, na segunda-feira 17. O dono da empresa de comunicação, Michael Bloomberg, teria negócios vantajosos no país asiático — ele participou da disputa interna do Partido Democrata, que escolheu o candidato à Presidência da República, no ano passado. Em 2019, deu declarações a favor do secretário-geral do PCC, Xi Jinping: “Não é um ditador. Ele tem que satisfazer seus constituintes ou não vai sobreviver.”
Segundo a matéria, em troca do acesso de Michael ao mercado chinês, o PCC regulamenta o fluxo de notícias da Bloomberg. Além disso, os publicitários chineses e os diretores da agência possuem o hábito de discutir “cooperações no campo da mídia”, “a introdução de histórias chinesas no mundo” e o “fortalecimento dos laços entre a imprensa da China e a dos EUA”. Reportagem publicada na Edição 58 da Revista Oeste revelou que o PCC investe em veículos de imprensa ocidentais, entre eles, os dos Estados Unidos. A ideia é mudar a impressão que se tem acerca do PCC, com notícias positivas sobre a ditadura de Xi Jinping.
Veja imagens dos encontros
Em 19 de agosto de 2015, Michael Bloomberg se reuniu com Jiang Jianguo, diretor do Escritório de Informação do Conselho de Estado (SCIO) e vice-diretor do Departamento de Publicidade do PCC. De acordo com o governo chinês, eles discutiram “intercâmbio e cooperação internacional no campo da mídia”.
No dia 21 de dezembro de 2015, Kevin Sheekey, vice-presidente executivo global da Bloomberg, reuniu-se com Jiang e também com Zhang Fuhai e Zhang Hongbin, respectivamente, o diretor-geral e o vice-diretor-geral do SCIO Internet Affairs Bureau. Eles comandam um braço do regime chinês que lida com a censura na internet. Sheekey se tornaria o gerente de campanha de Michael Bloomberg para sua corrida presidencial em 2020.
Em 7 de junho de 2017, Kevin Sheekey, então vice-presidente de relações governamentais da Bloomberg, se reuniu novamente com o ministro da propaganda comunista, Jiang. De acordo com o governo chinês, “eles falaram sobre os intercâmbios e cooperação da mídia China-EUA, a introdução de histórias chinesas no mundo e os esforços para promover relações saudáveis e estáveis entre os dois países”.
Essa é a turma que chamava Trump de fascista e agora se cala perante a inação de Biden.
há de ser revelado os meandros do mal para que todos possam decidir de que lado ficara e mostrar as suas naturezas.. as pessoas estão sendo peneiradas nessa separação do joio o e trigo… não haverá espaço em cima do muro…
Estão comprando tudo, e o pior, comprando a consciência das pessoas. Aqui no Brasil há uma relação estreita da Band com o PC da China e sob as bençãos do engomadinho.
Eles atuam em todos os flancos, Pedro. Escolhem a dedo pessoas chave nas universidades, congresso e imprensa para agirem como seus senescais. Não por acaso, o lema do PCCh é: infiltrar, subverter, dominar.
Boa, Bruno! É isto mesmo!
Se a ditadura da China não tivesse comprado o apoio de grande parte da imprensa o Xi Jinping estaria com a imagem mil vezes mais suja que a do Hitler. Parabéns à Revista Oeste por ser um oásis neste deserto de informação séria que é o jornalismo brasileiro.