Medida da França é vista como retaliação à nova legislação imposta pela China sobre o território
O governo francês não irá, ao menos por ora, ratificar o acordo de extradição de suspeitos e foragidos com Hong Kong. Divulgada nesta segunda-feira, 3, a decisão é tida como forma de a França posicionar-se contra a última medida adotada pela China em relação à região autônoma.
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No fim de junho, Pequim pôs em prática no território de Hong Kong a chamada nova lei de segurança nacional. Dessa forma, pessoas da ilha podem ser transferidas para cumprir pena na China continental, o que não era possível até então na área que esteve sob administração do Reino Unido até 1997.
“À luz dos últimos desenvolvimentos, a França não procederá à ratificação do acordo de extradição assinado em 4 de maio entre a França e a Região Administrativa e Especial de Hong Kong”, informou o Ministério das Relações Exteriores do país europeu, conforme divulgado pela agência Ansa.
Além da questão da lei de segurança nacional, o adiamento das eleições em Hong Kong motivou a decisão das autoridades francesas.
Outros países
A França não é, no entanto, o primeiro país a retaliar Pequim. Desde que a China impôs a lei de segurança nacional, outras seis nações adotaram medidas similares. Nesse sentido, Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido estão em sintonia com os franceses.
Que outros se somem ao mundo livre. Os americanos reelejam Trump pois é o líder adequado para este momento com a china