País europeu quer 40 bilhões de euros para financiar a recuperação; pacote de ajuda apresenta resistência de alguns membros do bloco europeu
A França acredita que é possível que a União Europeia (UE) chegue a um acordo sobre o pacote de ajuda ainda nesta semana. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pela Presidência da França.
O governo francês espera obter um subsídio de cerca de 40 bilhões de euros do bloco europeu para financiar o seu plano de recuperação. Como já informado por Oeste, a economia francesa foi muito afetado pelo coronavírus. Somente no primeiro trimestre, a economia do país europeu sofreu um recuo de 5,3%.
A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters.
O Banco Central da França não acredita que a recuperação da economia do país vá ser rápida. A instituição financeira prevê que o PIB francês vai sofrer uma queda de 10% em 2020. A economia francesa eventualmente só retornará o nível de 2019 no final de 2022.
A estimativa, caso o coronavírus seja controlado, é que o PIB francês tenha um crescimento de 7% no próximo ano e de 4% em 2022. De acordo com o Banco Central francês, serão anos de “recuperação progressiva”.
Discussão difícil
O pacote de ajuda da União Europeia está sofrendo resistência de alguns países do bloco, como a Dinamarca e a Holanda. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel já afirmou que as negociações serão inegavelmente difíceis.
A Alemanha, que é a maior economia do bloco, assumiu a presidência do Conselho da União Europeia neste mês e assumiu como prioridade a aprovação deste plano. O governo alemão espera que os países do bloco cheguem a um acordo até o final do mês.
A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, está pressionando para que esse acordo seja aprovado rapidamente. Para Lagarde, esta demora pode causar danos, visto que o mercado eventualmente já espera a aprovação deste pacote.
“Ações decisivas e efetivas tomadas pelos governo nacionais e pelos atores Europeus mostraram o seu valor. Isso abriu o caminho para uma recuperação até o final do ano e nos ajudou a ganhar tempo. Isso está se refletindo no sentimento do mercado, mas se falharmos esse sentimento inegavelmente pode mudar”, concluiu.
A França precisa é de mais liberalismo e avançar em praticas pro mercado. Pais de alta renda quando sofre certos impactos econômicos seu viés estatal se desespera. E, se não for impressão minha, não vejo assertividade da França quanto as ações da China. O dragão aproveitou o fato dos países europeus estarem preocupados com a queda se suas economias para usar de agressividade militar no tocante à luta territorial contra vários países asiaticos. Hora da França se posicionar r mandar aviso a china para que pare com sua política expansionista