O furacão Milton, que anteriormente alcançou a categoria 5, perdeu força e agora é classificado como categoria 4. Com ventos sustentados de 250 km/h, o fenômeno se aproxima da costa oeste da Flórida, Estados Unidos, aonde deve chegar na quarta-feira 9. Antes disso, afetará a Península de Yucatán, no México.
Na segunda-feira 7, os ventos do furacão alcançaram 290 km/h, tornando-se categoria 5 ao meio-dia. Cinco horas antes, Milton ainda era considerado categoria 2. Com a ameaça iminente, milhares já deixaram suas casas em busca de segurança.
As autoridades emitiram avisos urgentes e tomaram medidas preventivas, como levantar cancelas de pedágios e liberar o uso dos acostamentos para facilitar a evacuação. A trajetória prevista do furacão indica um impacto significativo na área da Baía de Tampa.
Recentemente, o furacão Helene atingiu a costa do Golfo, e a chegada de Milton intensifica as preocupações na região. As autoridades locais continuam monitorando a situação de perto e pedem à população que siga as orientações de segurança.
Como funciona a classificação de um furacão
Furacões são fenômenos meteorológicos intensos formados quando áreas de baixa pressão atmosférica sobre os oceanos tropicais encontram condições ideais, como águas quentes e alta umidade.
Nos Estados Unidos, os furacões são classificados de acordo com a Escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade dos ventos. A escala vai de 1 a 5, com furacões de categoria 1, que apresentam ventos de 119 a 153 km/h, o que pode causar alguns danos estruturais, até furacões de categoria 5, cujos ventos superam os 252 km/h e provocam destruição catastrófica.
Além dos ventos, outros fatores, como a pressão atmosférica e o tamanho da tempestade, influenciam na severidade, mas a classificação é baseada exclusivamente na velocidade dos ventos sustentados.
A escala foi desenvolvida na década de 1970 pelos engenheiros Herbert Saffir e Robert Simpson, então diretores do Centro Nacional de Furacões dos EUA. Ela serve como um guia para alertar o público sobre o potencial de destruição de um furacão, facilitando a tomada de decisões de evacuação e os preparativos de emergência.
No entanto, especialistas alertam para o fato de que mesmo furacões de categoria mais baixa podem causar inundações graves, como ocorreu com o furacão Katrina, em 2005, demonstrando que a classificação não abrange todos os riscos envolvidos.
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