O grupo terrorista Hamas disse ter libertado duas mulheres israelenses que estavam reféns, nesta segunda-feira, 23. A libertação aconteceu depois de uma mediação do grupo com Catar e com o Egito.
“Decidimos libertá-las por motivos humanitários e de saúde”, disse o porta-voz do grupo terrorista, Abu Ubaida, em um canal no Telegram. As israelenses foram identificadas como Nurit Yitzhak e Yocheved Lifshitz.
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Uma emissora de televisão de Israel confirmou a libertação das duas mulheres e comunicou que as famílias foram informadas sobre o fato. Elas teriam chegado à passagem de Rafah, que liga o Egito à Faixa de Gaza.
O grupo armado Hamas realizou a soltura de outras duas reféns na última sexta-feira, 20. Na ocasião, mãe e filha norte-americanas, identificadas como Judith e Natalie Raanan, haviam sido libertadas.
Foi a primeira libertação desde os sequestro de mais de 200 pessoas, em 7 de outubro, quando o grupo também matou 1.400 pessoas, entre elas idosos, mulheres, crianças e bebês.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), o Hamas ainda mantém 222 pessoas como reféns. Por isso, tropas israelenses seguiram para Gaza, com o objetivo de procurar outros prisioneiros.
Israel considera soltura de reféns como “propaganda” do Hamas
O governo iraelense não confirmou nem comentou a libertação das vítimas. Na última sexta-feira, 23, o gabinete disse em nota que a soltura é uma “falsa propaganda” do grupo terrorista e que não comentaria a ação.
A nota foi publicada depois de um integrante do grupo terrorista dizer que a libertação dos reféns é a prova de que o Hamas “não é uma organização terrorista”.
O GRUPO HAMAS É TERRORISTA.
A partir do momento que, quando morrem se tornam martires, a Imprensa é mais terrorista ainda do que o Hamas.