Notícias passadas pelos israelenses levaram o governo alemão a proibir a atuação do braço político do grupo terrorista libanês no país

Informes de inteligência do serviço secreto de Israel, o Mossad, ajudaram a Alemanha a tomar a decisão de proibir a atuação do braço político do grupo terrorista Hezbollah no país.
O ramo civil do Hezbollah é um dos maiores partidos políticos do Líbano, fazendo parte da base de sustentação do primeiro-ministro do país, Hassan Diab.
Ao longo de meses, o Mossad investigou a atuação do Hezbollah na Alemanha, descobrindo detalhes incriminadores que foram repassados para o governo alemão, de acordo com o jornal The Jerusalem Post.
Foi descoberto que o grupo era proprietário de armazéns no sul da Alemanha onde eram estocadas centenas de quilos de nitrato de amônia, matéria-prima para a fabricação de explosivos. Comerciantes ligados ao grupo estavam envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro que transferiu milhões de euros para contas do Hezbollah e ajudou a financiar suas atividades terroristas.
A decisão do ministro do Interior da Alemanha, Horst Seehofer, de banir as atividades do grupo no país e a operação da polícia em endereços ligados à organização foram duramente criticadas pelo governo do Irã, importante aliado do grupo terrorista.
Para o regime iraniano, qualquer país que considere o Hezbollah terrorista faz parte “da máquina de propaganda sionista e do confuso governo norte-americano”.