O Exército de Israel utilizou inteligência artificial no conflito com o Hamas, grupo fundamentalista islâmico que controla com mão de ferro a Faixa de Gaza.
“Pela primeira vez, a inteligência artificial foi componente-chave e multiplicador de poder em combate contra o inimigo”, afirmou um membro sênior do Israel Defense Forces (IDF). “Implementamos novos métodos de operação e usamos recursos tecnológicos que foram multiplicador de força para o IDF.”
Os militares israelenses fizeram uso da tecnologia para planejar ataques em estruturas estratégicas do Hamas, aumentando a efetividade das investidas contra os terroristas. “Pela primeira vez, foi criado um centro multidisciplinar que produz centenas de alvos relevantes para o combate, permitindo que os militares continuem a lutar pelo tempo que for necessário”, disse o oficial sênior.
Segundo o IDF, o uso de inteligência artificial ajudou a encurtar a duração do combate, tendo sido eficaz e rápido na identificação de alvos. O ataque que culminou na morte do chefe militar do Hamas, Bassem Issa, não afetou inocentes, apesar de o túnel onde o terrorista estava escondido ficar próximo de seis escolas e uma clínica médica.
Com informações do jornal The Jerusalem Post
Leia também: “Não há equivalência moral”, artigo de Rodrigo Constantino publicado na Edição 60 da Revista Oeste