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Edição 60

Não há equivalência moral

Uma certa esquerda, da qual a mídia tradicional faz parte, não suporta a existência de Israel e tenta transformar em heróis os terroristas do Hamas

Rodrigo Constantino

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A situação no Oriente Médio voltou a ficar bastante tensa com o ataque de centenas de foguetes pelo Hamas em Israel, e a legítima e necessária retaliação da nação judaica. A mídia, como de praxe, aguarda praticamente em silêncio toda a provocação dos terroristas palestinos, e só passa a dar destaque quando a vítima reage. Além da guerra concreta, Israel precisa enfrentar a guerra de narrativas, pois conta com muitos inimigos espalhados pelas redações de jornais mundo afora.

Ben Shapiro, comentarista conservador e judeu norte-americano, desabafou: “Um lado dispara mais de mil foguetes em áreas civis na esperança de matar qualquer pessoa, incluindo árabes israelenses. O outro lado fornece telefonemas e ‘bombas de efeito moral’ para evacuar civis antes de destruir edifícios ocupados pelo Hamas. E a maior parte do Ocidente finge haver equivalência moral”. De fato, tentar equiparar os dois lados já é absurdo. Mas a situação real é ainda pior: boa parte da imprensa toma o lado dos terroristas mesmo!

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