O humorista Joe Rogan, dono do podcast The Joe Rogan Experience, rebateu setores da imprensa, que recentemente o qualificaram como racista e disseminador de notícias falsas sobre a pandemia. Em razão das acusações, mais de uma centena de episódios de seu podcast foi removida do Spotify.
Em programa exibido na última quinta-feira, 10, Rogan comentou sua relação com a imprensa dos Estados Unidos. “A resposta não é me silenciar, é fazer algo melhor”, afirmou. “A resposta é ter melhores argumentos.”
O humorista também criticou a CNN, que o acusou de ingerir vermífugo de cavalo como tratamento para a covid-19. “Deveriam ter perguntado como melhorei tão rápido”, ressaltou. “Tinham de perguntar como peguei uma doença que está matando todo mundo e melhorei em cinco dias.”
Rogan ainda sugeriu que a CNN deveria mudar o modelo de negócio. “Se você está em um mercado em que o produto é a notícia, e quer que as pessoas prestem atenção, deveria agir de maneira honesta”, salientou. “Se quiserem fazer melhor, apenas mudem a maneira de produzir conteúdo.”
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Israel Adesanya, um aliado de primeira linha
Ainda na última quinta-feira, o campeão da categoria peso-médio do Ultimate Fighting Championship (UFC), Israel Adesanya, saiu em defesa do humorista. “Há muitos put*s nesse jogo”, disse o lutador nigeriano, em coletiva de imprensa. “Estou nesse meio desde 2008. Joe Rogan é um dos caras mais legais e mais irados que tive o prazer de trabalhar junto.”
Leia também: “O ditador hippie”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 99 da Revista Oeste
Joe Rogan respondeu batendo, enfrentando os canceladores de cabeça erguida e com energia. Aqui no Brasil, a turminha cancelada pede desculpas na primeira oportunidade. Ou seja, são dizimados pela própria falta de firmeza de opinião e caráter. Idiotas.
Adrilles também não baixou a cabeça pra Jovem Pan.. e ele também sabe que pedir desculpas (que não é o caso dele) só piora as coisas…