A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, afirmou que seu candidato, o ex-diplomata Edmundo González, venceu o ditador Nicolás Maduro com 73% das atas.
“Nosso presidente eleito é ele”, reiterou a ex-deputada, durante uma entrevista coletiva, em Caracas, nesta segunda-feira, 29.
Na noite de ontem, com 80% das urnas apuradas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos, contra 44% de González.
Na sequência de María Corina, González se pronunciou. “Nosso triunfo é histórico”, disse. “Ganhamos em redutos eleitorais onde as força democráticas nunca conseguiram vencer.”
Ditadura de Maduro anuncia inquérito contra a líder da oposição na Venezuela
Mais cedo, o chefe do Ministério Público da Venezuela, Tarek Saab, anunciou uma investigação contra María Corina, por “fraude eleitoral”.
Conforme Saab, María Corina tentou “adulterar as atas” da disputa pela Presidência. Saab associou ainda a ex-deputada a um suposto ataque hacker aos sistemas do CNE.
De acordo com o procurador-geral, “felizmente, essa ação não teve sucesso, mas atrasou o processo e o anúncio dos resultados”.
“Queriam adulterar as atas”, afirmou Saab, sem provas, em uma coletiva, ao mencionar a Macedônia do Norte como a origem do “atentado”. “Segundo a informação que recebemos, o principal envolvido nesse ataque seria o cidadão Lester Toledo, tristemente célebre fugitivo da Justiça que se encontra no exterior. Junto a ele, aparecem como envolvidos o foragido Leopoldo López e María Corina Machado. Os fiscais estão recolhendo os elementos de convicção dessas ações que tentaram adulterar os resultados.”
Leia também: “A farsa eleitoral da Venezuela”
quais as chances de em uma ditadura , onde se controla a justiça ,o exército e forças policiais transcorrer o processo de maneira justa e transparente ?
In certeza vai apoiar seu conterrâneo maduro, sai da mesma laia
Essa farsa é fraude não é novidade para nós!
O que o Lula molusco fará agora? Vai continuar passando pano para Maduro, ou vai se juntar à maioria da comunidade internacional, que não reconhece a eleição fraudulenta de Maduro?