Quem quiser tirar carteira de habilitação na Argentina terá de fazer um curso sobre temáticas de gênero. A determinação é da Agência Nacional de Segurança Viária do país e consta no Diário Oficial. O órgão informou que a medida “promove a igualdade”. Além disso, o Ministério do Transporte divulgou um guia especial para a adaptação de placas e sinalização de trânsito “visando à inclusão”. O texto promove o uso de “linguagem inclusiva, reconhecendo e visibilizando as mulheres e diversidades, coletivos até agora invisibilizados no setor, resultado de estereótipos e limitações culturais vinculadas a competências supostamente masculinas”.
“Alberto Fernández torce por ‘mudanças políticas no Brasil’”
Conforme o documento, a redação no âmbito do setor de transportes e de sinalização de trânsito tem de dar preferência a substantivos genéricos no lugar do uso universal de termos masculinos, para incluir mulheres, homens e identidades LGBTI+. Por exemplo, no lugar de los peatones (os pedestres), a alternativa recomendada é las, les y los transeuntes; em vez de o presidente, o preferível é a presidência; ou, no lugar de los niños (os meninos, as crianças), la infancia. Na hipótese de reprovação, o aluno conseguirá se inscrever novamente depois de 30 dias. No entanto, há um limite anual: o curso pode ser feito até um máximo de três vezes ao ano.
Grade curricular do curso
- Papéis e estereótipos: identidade de gênero, violência de gênero, tipos e modalidades de violência;
- Masculinidades, patriarcado e heteronormatividade;
- Mitos sobre violência;
- Feminicídios, travesticídios, transfeminicídios e crimes de ódio;
- Recursos, ferramentas e formas de abordagem contra a violência na condução de veículos automotores e no transporte;
- Acesso e participação de mulheres e diversidades no setor de transporte.
Leia também: “O populismo pobre da Argentina”, artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 30 da Revista Oeste
Excelente tema pra não mudar nada, nem sequer desvia o foco pela irrelevância.
Esse governo tá conseguindo detonar até o Agronegócio que sempre teve boa força.
A esquerda tá afundando ainda mais a Argentina no mapa da desgraça!
Isso não tem significado nenhum. Não é mudando letras e palavras que o mundo se tornará mais solidário e racional. Esse presidente é pífio, só arranha na busca de solução para os reais problemas da Argentina.