Um relatório divulgado no mês passado pela organização não governamental (ONG) Cáritas Venezuela mostra que, em 2021, 30% das crianças com menos de 5 anos de idade apresentaram quadros de desnutrição aguda. Esse índice ultrapassa os 10% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera para estabelecer que determinado país enfrenta uma crise de saúde pública.
Ainda segundo a Cáritas, mais de 25% das crianças venezuelanas menores de seis meses apresentaram um atraso no crescimento, o que reflete problemas de desnutrição materna.
Os casos foram observados nas paróquias das dioceses de Caracas, San Fernando de Apure, Guasdualito, Ciudad Bolívar, Puerto Cabello, Los Teques, Acarigua, Machique e Mérida.
Atraso no crescimento
Em outro relatório, divulgado em março, a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) e a ONG Provea se ampararam em dados de 2020 para mostrar que 30% das crianças venezuelanas menores de 5 anos tinham atraso no crescimento. Isso é reflexo de anos de déficit nutricional.
A FIDH e a Provea assinalam que, em seis anos, a Venezuela sofreu uma retração de mais de 80% do Produto Interno Bruto (PIB). Trata-se de uma das contrações econômicas mais profundas fora de contexto de conflitos armados.
Há também a influência da hiperinflação, que, num período de mais de três anos, apresentou uma taxa média de 50% ao mês. Em 2019, o índice interanual atingiu quase 40 mil por cento.
“O resultado dessas condições econômicas foi o desenvolvimento de uma emergência humanitária complexa, caracterizada por números impressionantes de pobreza, insegurança alimentar, desnutrição infantil e uma extensa onda migratória, que expulsou quase 6 milhões de pessoas”, diz o relatório.
Em 2021, a pobreza atingiu cerca de 95% da população venezuelana.
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Uma planta qualquer que seja, tem que receber nutrientes logo no início de sua brotação e deve continuar a receber esses nutrientes (adubação de solo e de cobertura) até a floração. A partir daí de nada adiantará fazer adubação que a planta não produzirá nada mais além do que produziria, é uma ação sem efeito, inútil. Então, na natureza tudo tem a sua hora, é o mesmo caso com qualquer ser do mundo animal. Se uma criança não for bem alimentada no período de 0 a 5 anos, de nada adiantará entupir essa pessoa de alimentos a partir daí que de nada adiantará a não ser o efeito de matar a fome. Essa pessoa já está comprometida por toda a sua vida e fim de papo. Então, na Venezuela, teremos 30% de sua população, no futuro, contituida de pessoas de baixo quociente intelectual e de baixíssimo rendimento. É isso que esses escrotos estão fazendo com o seu país.
Cadê a caricata Bachelet dos direitos dos manos da ONU, por onde andarás esquerdopata, que não vê essa desgraça. Alô, alô petistas e imprensa esquerdopata, que coisa ,hein? Que país maravilhoso. Vão quando para lá.
Favor corrigir o subtítulo. Não há crise econômica na Venezuela. O que há é o socialismo implantado com sucesso. Até vocês da oeste? Francamente.
Olá, Renato.
Como você deve ter percebido, quem tenta explicar a razão da crise na Venezuela é a ONG Cáritas, não a Revista Oeste. Por isso, não há o que corrigir.
Abraço.
Obrigado pela resposta, Edilson. Muito gentil de sua parte.