Uma equipe de arqueólogos da Itália encontrou os destroços de um navio romano que naufragou no litoral do país há mais de 2 mil anos. A embarcação armazenava diversas ânforas, um tipo de jarro romano de terracota, que estavam majoritariamente intactas, mesmo depois de tanto tempo.
O navio está a cerca de 160 metros de profundidade, a 80 quilômetros do Porto de Civitavecchia, a noroeste de Roma, na Itália. A embarcação mede por volta de 20 metros de comprimento e provavelmente foi construída entre os séculos 1 e 2 a.C.
De acordo com o portal g1, não se sabe o propósito das jarras a bordo, embora elas normalmente servissem para o transporte de mercadorias, como azeite, vinho ou molho de peixe.
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A Seção de Arqueologia do Departamento de Operações do Comando Carabinieri para a Proteção do Patrimônio Cultural anunciou a descoberta na sexta-feira 28.
Robô usado para encontrar os destroços do navio romano
Entre os equipamentos usados para a descoberta, havia um robô controlado remotamente, além de um sonar e uma sonda de profundidade. Os recursos ajudaram os arqueólogos a mapearem por completo o local onde estava a embarcação.
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Depois do mapeamento, os pesquisadores também encontraram duas coronhas metálicas romanas (parte de trás de uma arma longa), pertencentes à embarcação, que estavam no perímetro imediato do naufrágio.
“A descoberta excepcional representa o importante exemplar de naufrágio de um navio romano que enfrentou os perigos do mar na tentativa de chegar à costa e testemunha as antigas rotas comerciais marítimas”, afirmou o Comando Carabinieri, em nota. O achado também foi considerado como de grande “significado arqueológico, artístico e histórico”.
Incrível que ainda esteja intacto, grande achado para a história.