O presidente do Chile, Sebastián Piñera, entrou de vez na mira da oposição no país. Nesta quarta-feira, 13, parlamentares de vários partidos oposicionistas apresentaram formalmente um pedido de impeachment do líder chileno, que também se tornou alvo de uma investigação instaurada pelo Ministério Público por supostas irregularidades na venda de uma mineradora. A operação foi revelada pelos chamados “Pandora Papers”.
O caso veio à tona a partir do vazamento de documentos de diversas autoridades por um grupo chamado Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (CIJI). A mineradora teria sido negociada por uma empresa ligada à família de Piñera.
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Segundo o deputado Tomás Hirsch, que apresentou a acusação contra o presidente do Chile na Câmara dos Deputados, Piñera utilizou o cargo “para negócios pessoais”. Agora a Casa, cuja maioria é opositora, deve decidir se aprova ou rejeita o pedido de impeachment — a votação deve ocorrer em novembro. Em caso de aprovação, o processo será encaminhado para análise pelo Senado.
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Segundo informações da agência de notícias France-Presse, a expectativa da oposição é que o futuro político de Piñera seja definido antes do primeiro turno das eleições presidenciais no país, marcado para o dia 21 de novembro. Para avançar na Câmara, são necessários os votos de pelo menos 78 dos 155 deputados.
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De acordo com os documentos divulgados nos “Pandora Papers”, a mineradora Dominga foi vendida ao empresário Carlos Alberto Délano por US$ 152 milhões, em um negócio realizado nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal. O empresário é um amigo próximo de Piñera.
A negociação aconteceu em 2010, durante o primeiro mandato de Piñera como presidente do Chile. Ele nega qualquer conflito de interesse.
Com informações da agência France-Presse
Aos poucos a esquerda chilena vai acabando com um país que até a pouco era um exemplo para todos. Tudo o que querem é desestabilizar o governo e o país.
Acho que o tal Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (CIJI), também, deve ter sido comprado pelo LULA LADRÃO, ou eles não investigam ladrões que se auto proclamam esquerdistas.