O americano Steve Reich, um dos mais importantes compositores contemporâneos, está preocupado com recentes ataques da cultura do cancelamento contra o universo da música clássica. Segundo o jornal The Times, os piores ataques visam o compositor alemão Richard Wagner (1813 – 1883). Suas obras, como a ópera O Anel do Nibelung e a conhecida Cavalgada das Valquírias, serviram como trilha sonora para o regime nazista.
Leia também: “As universidades caminham para o fim?”, artigo publicado na Edição 59 da Revista Oeste
“Wagner era um gênio”, resume Steve Reich. “Ele era sem dúvida um protonazista. Viva com isso”. Richard Wagner era declaradamente antissemita, o que não impediu o maestro judeu Daniel Barenboim defender a ideia que a música grandiosa de Wagner deveria ser admirada pelas suas qualidade, e não por sua conotação política. Barenboim, que nasceu em Buenos Aires mas se naturalizou israelense, lembrou que judeus americanos ajudam a financiar o festival anual dedicado a Wagner em Bayreuth, na Alemanha.
“Cancele seu ratatouille: a cozinha francesa também seria racista”
Lembrando Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo. Não pela capacidade. Mas porque são muitos.”
Essa “ideologia” politicamente correta é um pé no saco! Vão pegar numa enxada e trabalhar!
Também acho uma imbecilidade esse “cultura do cancelamento”…
Mais patético que isso são os “conservadores fascistinhas direitinhas reacinhas” dizendo que trata-se de coisa de “comunista, drogado, marginal”… Só faltou os acéfalos colocarem os termos “petistas e lulista”…
Qualquer coisa que não agrade os “cidadão de bem bolsonarista” é coisa de comunista…
Chamo isso de “cultura da ignorância”…
O grupo britânico Monty Phyton preconizou como humor o terror do patrulhamento ideológico e da censura em forma de cancelamento que vivemos hoje quando em um de seus filmes – A Vida de Brian ou O Sentido da Vida, não me recordo – o jardineiro que serviu a Hitler vivia escondido, envergonhado de ter feito apenas o seu trabalho, sem nenhum envolvimento ideológico. Mas a realidade dos dias de hoje alcançou o grotesco e o absurdo com o cancelamento de um compositor que viveu muito tempo antes de Hitler. Rir disso, só se for de nervoso.
Idiotas tentando reescrever a história.
O pior (ou melhor) é que os comunas não tem nada para apresentar em troca. Vejam Portinari: fraco, repetitivo.
Antes fosse qualquer ‘ismo” servir como referencial teórico pra essa galera do cancelamento. Nao passa de mais uma idiotisse criada por esses imbecis dos “influenciadores”
Agora REGIME tem trilha sonora. Esses comunistas tem problemas psiquiátricos e são perigosos.
Nada mais imbecil…