O subsecretário-geral para Assuntos Humanitários e coordenador de Assistência de Emergência da Organização das Nações Unidas (ONU), Martin Griffiths, fez um alerta na segunda-feira 29 sobre a situação de calamidade no Afeganistão, pouco mais de um ano depois de o Talibã voltar ao poder. Segundo seu comunicado ao Conselho de Segurança da ONU, o país passa por várias crises e há risco de 6 milhões de afegãos passarem fome.
O subsecretário também disse que 24 milhões de pessoas — mais da metade da população afegã — precisam de assistência humanitária, sendo que 19 milhões estão em “níveis agudos” de insegurança alimentar. Três milhões de crianças sofrem de desnutrição aguda.
Antes de o regime autoritário se reinstalar no país, já havia problemas econômicos gerados pela seca, que dizimou o gado e devastou as plantações. Com a volta do Talibã, a situação econômica piorou ainda mais, e os direitos humanos são sistematicamente violados.
Para tentar melhorar a situação, segundo Griffiths, são necessários mais de US$ 700 milhões em ajuda da comunidade internacional. Aproximadamente, US$ 600 milhões deveriam ser destinados para preparar para o inverno, inclusive para construir e melhorar abrigos, além de fornecer roupas quentes e cobertores. Outros US$ 154 milhões serão necessários para providenciar alimentos e outros suprimentos.
“Estamos contra o tempo. Essas contribuições específicas são necessárias nos próximos três meses”, disse Griffiths ao Conselho de Segurança. “O Afeganistão está em uma crise humanitária. Mas não é só isso. É uma crise econômica; é uma crise climática; é uma crise de fome; é uma crise financeira. Mas não é uma crise sem esperança”, acrescentou.
O governo Talibã não tem recursos para amenizar nem mesmo as maiores emergências relacionadas à fome, e, por isso, a ONU insiste que a ajuda internacional prossiga. “O povo do Afeganistão ainda está lá. Eles mostraram uma incrível resiliência ao longo das décadas e neste último ano. Nossa tarefa é ajudá-los a prosperar, florescer e estar seguros”, finalizou.
A tragédia do Afeganistão, num documentário animado 
Palavras tristes para apontar o sofrimento dos outros, palavras bonitas para dourar as minhas intenções e o dinheiro dos outros para resolver problemas às vezes provocados. Isso é milenar.
Se existe um organismo que necessita de imediata extinção, esse é a ONU.
Criada no século anterior para tentar impedir uma 3ª Guerra Mundial, foi infiltrada por descansados, alienados cidadãos e socialistas/comunistas, que se julgam capazes e com outorga para determinar quase tudo no mundo.
A fome, elemento universal e atemporal, se acirrou mais ainda depois do trato da OMS na pandemia.
Loucura!
Fome no Afeganistão é um problema para o Talibã resolver.