De acordo com a Fox News, o vírus teria se espalhado através de funcionários do Instituto de Virologia de Wuhan

Autoridades norte-americanas estão cada vez mais desconfiadas de que o surto do coronavírus se originou em um laboratório da cidade de Wuhan. Elas não acreditam que o vírus tenha surgido como arma biológica, mas sim como tentativa da China de demonstrar uma capacidade de identificar e combater vírus maior que a dos Estados Unidos.
Diversas autoridades confirmaram essa informação, de acordo com a Fox News, um dos maiores canais de notícias norte-americanos.
As fontes acreditam que a transmissão inicial tenha sido de um morcego para um humano. Esse vírus teria sido isolado pelos pesquisadores e estava sendo estudado. O “paciente zero” seria um funcionário do laboratório, que acabou espalhando o vírus para a população de Wuhan.
Indagado pela Fox News sobre a reportagem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou: “Cada vez mais ouvimos essa história. Estamos fazendo uma investigação minuciosa de toda essa situação”.
Documentos a que as fontes da TV norte-americana tiveram acesso detalham os primeiros esforços dos trabalhadores do laboratório para conter a pandemia. O mercado de Wuhan, inicialmente identificado como o local de origem do coronavírus, nunca vendeu morcegos, de acordo com as fontes da Fox News. A tentativa de culpar o mercado seria um esforço da China para se eximir da culpa.
Oficiais da Embaixada dos EUA na China já alertavam em janeiro de 2018 sobre as condições inadequadas de segurança do Instituto de Virologia de Wuhan e passaram informações de que os cientistas conduziam pesquisas arriscadas relacionadas a coronavírus de morcegos, informou o Washington Post na última semana.
O governo chinês rebateu as suspeitas de que o vírus teria escapado de um laboratório, afirmando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não encontrou nenhuma evidência de que o coronavírus veio de laboratório.
A China suprime dados “100%” e muda datas, disse uma fonte à Fox News. Ela também afirmou que se destruíram amostras, áreas contaminadas foram lavadas e reportagens apagadas e artigos acadêmicos simplesmente desapareceram. Para essa fonte, a OMS foi cúmplice e ajudou a China a disfarçar as evidências da origem da pandemia do coronavírus.
Confira o artigo de Alexandre Borges sobre a OMS.
Na última terça-feira, Trump afirmou que os Estados Unidos iriam cortar imediatamente as verbas para a OMS, citando que ela estaria mais preocupada em fazer política do que em salvar vidas. Os Estados Unidos são o maior financiador da instituição e iriam contribuir com US$ 893 milhões nos próximos dois anos.