A Polícia Judiciária de Portugal retomou as buscas por restos mortais de Madeleine McCann na segunda-feira 22. As buscas devem durar até a quarta-feira 24. É a maior operação no caso desde 2014.
Os policiais estão investigando a Barragem de Arade, que fica a 50 quilômetros da Praia da Luz, no Algarve, de onde a menina inglesa, que tinha 3 anos na época, desapareceu.
Autoridades inglesas e alemãs também estão no local. As estradas que levam até a barragem foram bloqueadas.
Nesta terça-feira, 23, os policiais portugueses também fecharam o espaço aéreo do município de Silves para tentar encontrar novas pistas: drones estão sobrevoando a região para auxiliar nas buscas.
As margens da represa estão sendo escavadas. Os investigadores estão utilizando tecnologia avançada para tentar encontrar vestígios humanos enterrados e dentro da água da barragem.
Mergulhadores profissionais também estão investigando nas águas da represa desde o início da manhã desta terça-feira.
Alemão Christian Brueckner é o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann
Quem pediu a retomada das buscas foi a polícia alemã, com apoio das autoridades inglesas. Isso porque, segundo a imprensa portuguesa, o alemão Christian Brueckner costumava frequentar a barragem, que seria seu “pequeno paraíso”.
Para o Ministério Público de Portugal, Brueckner é o principal suspeito do caso. Ele está preso por tráfico de drogas e crimes sexuais na Alemanha.
Desde 2020, os investigadores alemães o apontam como suspeito pelo desaparecimento e assassinato de Maddie.
O promotor alemão Hans Christian Wolters disse ter “100% de certeza” de que Christian Brueckner assassinou Madeleine McCann. Ele falou sobre o crime em entrevista ao jornal britânico Daily Mirror.
Em 3 de maio de 2007, Madeleine desapareceu do hotel em que estava hospedada com os pais, Gerry e Kate McCann, seus irmãos e amigos da família, na Praia da Luz, em Portugal. O sumiço da menina britânica ocorreu nove dias antes de seu aniversário de 4 anos.
Brueckner tinha uma residência a 3 quilômetros do hotel de onde Madeleine desapareceu. Ele assaltou vários quartos de hotéis da região enquanto vivia ali. Em 2019, o alemão foi condenado por estuprar uma idosa no Algarve, em 2005.