O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou que vai impor “toque de recolher” no país para conter o avanço do vírus chinês. Até então, apenas algumas províncias haviam decretado a medida, conforme noticiou Oeste. A decisão do chefe do Executivo foi tomada, na quinta-feira 7. Nos próximos dias, o governo restringirá a circulação noturna de pessoas, das 23h00 às 06h00. Recentemente, a Argentina viveu o maior lockdown do mundo. Apesar do isolamento radical, é o 12º país com mais casos de coronavírus (1,6 milhão) e mortes (44 mil) por covid-19, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins. Além disso, haverá mais restrições. Fernández pretende:
1) Restringir reuniões a no máximo 10 pessoas;
2) Reduzir os voos internacionais e exigir testes PCR a quem viajar de avião para outra província, principalmente de destinos onde há maior número de casos;
3) Limitar o uso de transporte público e restringi-lo aos trabalhadores essenciais, como no início da quarentena;
4) Tentar avançar com as restrições sem limitar a atividade econômica nem frustrar o movimento de turistas na temporada de verão.
Em sua edição 14, a Revista Oeste publicou uma extensa reportagem mostrando que o lockdown não diminui a curva de contágio do coronavírus. Já o efeito provocado pelo confinamento é mais devastador que a própria covid-19. A queda nos índices de infecção desde que os bloqueios foram flexibilizados sugere que o vírus “provavelmente tem sua própria dinâmica”, não relacionada às “medidas muitas vezes inconsistentes de lockdown”. É o que garante o relatório do banco norte-americano J. P. Morgan, consultado por Oeste. A instituição é uma das mais respeitadas no mundo. A pesquisa foi conduzida pelo ph.D. e físico Marko Kolanovic.
O povo argentino colhe o que plantou!
A economia afunda casa vez mais….
E quem vai vender vacina aos Mauá pagadores? Resposta: Sputnik e CoronaVac.