O presidente do Peru, Pedro Castillo, terá de depor à Promotoria em 14 de dezembro para explicar sua tentativa de promover os militares ligados ao governo esquerdista. O caso tornou-se público em novembro deste ano e acarretou a renúncia do ministro da Defesa, Walter Ayala.
A intimação foi feita na última quinta-feira, 2. Castillo não é investigado, e as investigações ainda estão em fase preliminar.
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Debandada
O escândalo veio à tona depois de o presidente peruano demitir os comandantes do Exército, general José Vizcarra, e da Força Aérea, Jorge Chaparro. Posteriormente, os dois disseram que foram pressionados a promover de maneira irregular alguns integrantes das Forças Armadas. De acordo com os oficiais, as tentativas partiram do então ministro Walter Ayala e de Bruno Pacheco, secretário de Castillo.
Ambos os funcionários pediram demissão e estão sendo investigados sob a acusação de que incorreram na alegada prática dos crimes de abuso de autoridade e patrocínio ilegal, previstos e sancionados no Código Penal.
Impeachment à vista
O caso aumentou a temperatura da crise política envolvendo Castillo, que assumiu o comando do país em julho deste ano. No último dia 25, congressistas de três partidos de direita apresentaram um pedido de destituição do presidente, sob a alegação de que o político de extrema esquerda não possui capacidade moral para exercer suas funções.
O pedido conta com 28 assinaturas — duas a mais do que o exigido para iniciar o trâmite de votação no Parlamento unicameral no país. No entanto, o avanço da matéria não está garantido, pois são necessários os votos de pelo menos 40% dos 130 deputados. A votação está marcada para a próxima terça-feira, 7.
Ainda que o pedido avance nessa primeira fase, a destituição de Castillo depende do apoio de 87 parlamentares, o equivalente a 70% da Casa. Hoje, a oposição é maioria no Legislativo, enquanto o partido governista, Peru Livre, conta com apenas 37 cadeiras.
Com informações da Folha de S.Paulo
Leia mais: “O Peru no caminho tenebroso”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 72 da Revista Oeste
Pessoas de extrema esquerda não têm capacidade moral nem pra estarem nesse planeta.
Usando a mesma receita chavista na Venezuela. Só um burro que não percebe isso. Tomar controle das forças armadas, o resto fica fácil.
Não adianta, onde a esquerda entra não sai mais porque a base vira isso, cabides de emprego para quem for pró governo e que só vão se mantendo no poder a base de corrupção e roubalheira 🤮
O presidente comunista, com seu traje ridículo (esses tiranetes gostam de lançar modas – vide Khadafi com seus vestidos, Castro com suas habaneras, Maduro com suas camisas vermelhas, etc. e esse aí com seu chapelão tipo Zelaya que tanbém acaba de vencer em Honduras ), começa a aplicar a velha receita para se eternizar no poder. Se não for cortado agora, teremos uma nova Venezuela.
Será menos um país sul- americano nas mãos dos comunistas.