Sob a justificativa de frear o avanço do coronavírus, governadores de quatro províncias argentinas endureceram as medidas de restrição, na terça-feira 5. Chaco, Formosa, La Pampa e Santiago del Estero decretaram um “toque de recolher” que impede a circulação noturna e limita as atividades do comércio. O Ministério da Saúde do país garante que houve aumento nos casos de infecções pelo vírus chinês. Em razão disso, os peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner estudam impôr um novo lockdown, conforme noticiou Oeste — faz pouco que o país saiu do isolamento social mais longo do mundo.
O governo federal debitou o crescimento da covid-19 na conta das festas de fim de ano e às “reuniões clandestinas”, que estariam ocorrendo em pontos turísticos, como na costa atlântica de Buenos Aires. Recentemente, feministas e outros movimentos de extrema esquerda participaram de aglomerações defronte ao Congresso, para celebrar a aprovação do aborto naquele país. Além disso, um milhão de pessoas compareceram ao velório do ex-craque do futebol Diego Maradona. Mesmo confinada, a Argentina tem hoje 1,6 milhão de infectados pelo vírus chinês e 43 mil mortos devido à covid-19.
Leia também a reportagem publicada na edição 14 da Revista Oeste: Lockwown não diminui a curva de contágios do coronavírus
A Argentina é um exemplo do fracasso retumbante que foi,é e será o lockdown. E olha que a tragédia econômica está só começando.