A casa de leilões britânica Christie’s vai leiloar um retrato da estrela de Hollywood Marilyn Monroe. Avaliada em cerca de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão, na cotação atual), a obra será vendida em maio.
Medindo 90 centímetros quadrados, a peça foi feita por Andy Warhol. Trata-se da adaptação de uma foto de Marilyn no filme Niagara, de 1953, em estilo pop art. Na imagem, Marilyn aparece com o rosto na cor rosa chiclete, lábios no tom de rubi e sombra azul nos olhos, em contraste com o fundo azul.
O retrato pertence à galeria de arte Thomas Ammann Fine, criada pela empresária Zurique Doris Ammann, morta no ano passado, e seu irmão, um falecido negociante que auxiliou na venda e na catalogação de obras de Warhol.
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A onda vermelha Recorde
Se for vendido, o retrato de Marilyn vai superar o atual recorde de leilões de obras de Warhol — o mais caro até agora foi um quadro metálico representando um homem caído em um carro, vendido por mais de R$ 500 milhões.
Colecionadores das obras de Warhol também irão acompanhar a venda. O artista criou cerca de 8 mil pinturas e esculturas, entre 1952 e 1987. Em média, 200 obras do artista são leiloadas por ano, sendo uma referência para todo o mercado de arte.
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A história por trás dos retratos
Warhol criou os retratos de Marilyn em 1964 usando a técnica silkscreen, um processo de impressão em que a tinta é vazada pela pressão de um rodo ou puxador, sob uma tela feita de poliéster ou náilon. O material é esticado em um quadro de madeira, alumínio ou aço. Ao longo dos anos, o retrato foi exibido em diversos museus em Nova Iorque, Paris e Londres. A galeria Ammann informou que planeja doar o dinheiro da venda do retrato de Marilyn para a caridade.
U$ 200 milhões por uma foto? O comprador tem que ser muito otário mesmo.
Ou então um tarado, algo assim.