O governo da Rússia anunciou nesta sexta-feira, 5, a expulsão de diplomatas da Alemanha, Polônia e Suécia sob a acusação de que eles teriam participado de protestos considerados ilegais contra a prisão do líder opositor de Vladimir Putin, Alexei Navalny. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse, em comunicado, que as ações dos diplomatas foram “inaceitáveis”. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, condenou a expulsão, que chamou de “injustificada”, em entrevista coletiva. Ela conversou com jornalistas depois de uma reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, que também lamentou as expulsões. O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, convocou o embaixador polonês na Rússia para consulta e disse esperar que o país reverta a decisão de expulsar o diplomata que atuava em São Petersburgo. Uma porta-voz da diplomacia sueca disse à agência de notícias Reuters que é falsa a acusação de que um servidor do país tenha participado das manifestações.
É possível que a União Europeia, que condena a prisão do líder opositor, aplique sanções contra a Rússia, assim como já anunciaram os Estados Unidos.
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