A Rússia fez um alerta nesta quarta-feira, 26, de que adotará “medidas de retaliação” se os Estados Unidos (EUA) e seus aliados rejeitarem as demandas de segurança feitas pelo país em relação à Ucrânia.
A advertência foi feita em meio às preocupações do Ocidente de que a Rússia esteja planejando uma invasão da Ucrânia, depois de mobilizar mais de 100 mil soldados na fronteira com o país vizinho.
O Kremlin nega ter intenção de invadir a Ucrânia, mas não convenceu os EUA nem outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que anunciaram a mobilização de tropas nos últimos dias em caso de ataque.
No centro do impasse estão questões sobre o futuro da Ucrânia. A Rússia exigiu garantias de que a Otan nunca aceitará o país e outras ex-repúblicas soviéticas como membros. O Kremlin também quer que a aliança militar retire tropas e equipamentos militares de sua vizinhança.
Em uma audiência no Parlamento russo nesta quarta-feira, 26, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que ele e outros funcionários do alto escalão do governo aconselharão o presidente do país, Vladimir Putin, sobre os próximos passos, após o Kremlin receber respostas às suas demandas por escrito dos EUA.
A expectativa é que essas respostas sejam enviadas pela Casa Branca nesta semana, mas os EUA e seus aliados já deixaram claro que rejeitarão as principais demandas da Rússia.
“Se o Ocidente continuar com seu curso agressivo, Moscou tomará as medidas de retaliação necessárias”, afirmou o chanceler russo. “Não vamos permitir que nossas propostas sejam afogadas em discussões intermináveis.”
Questionado pelos parlamentares se a Rússia pode expandir a cooperação militar com Cuba, Venezuela e Nicarágua, Lavrov se limitou a dizer que Moscou tem relações próximas com os governos dos três países.
“Se o ocidente continuar com seu curso agressivo” quando está claro que toda agressão parte dos “camaradas” do lado russo. A Rússia, talvez, ainda olha para o mundo como se fossem a antiga união soviética. Mas é o perigo de guerra que mais assombra. Certamente que o ocidente tem um aliado que a Rússia não tem, a Ucrânia!
A Ucrânia não é nem será aliada do Ocidente, até porque tem praticamente 1/3 de seu território composto de russófonos historicamente ligados ao grande vizinho. O que eles buscam é armamento e dinheiro para sustentar aquele Estado corrupto e falido; nada mais.
A reação da Rússia é compreensível, vendo que estaria praticamente rodeada de atores hostis.
Não, não está claro.
A OTAN está avançando em direção a China e Rússia há anos. É compreensível que ela queira se “proteger”, mas para tudo há um limite. Colocar mísseis na Ucrânia é um absurdo. A Rússia estava quieta. A China tem incomodado o cenário geopolítico, realmente, mas a OTAN não tinha nada que mexer nas fronteiras da Rússia.
Pode ver que a Alemanha está quietinha, porque depende do gás russo, depois de fecharem tudo que é usina nuclear que podiam. Essa ação da OTAN tem cara de segundas intenções.
Quem acompanha esse Macron, por exemplo, consegue perceber o teor da situação. Po, não é difícil: olha bem os governos dos países membros da OTAN! Observa a situação interna dessas nações, também.
O que de fato quer Vladimir Putin ?
Está e a questão .
Não se trata de ameaça por armar países periféricos .
Não se trata da aproximação as suas fronteiras .
Este é o espantalho usado por Putin .
O que de fato ele quer e não declara , está e a questão .
As coisas não podem e não são óbvias para consumo da massa .
Se todos dizem estar entendendo e por que não estão entendendo nada .
O que de fato quer Putin ?
>Não se trata de ameaça por armar países periféricos .
>Não se trata da aproximação as suas fronteiras .
Lógico que se trata, J Ponte. É a mesma situação dos mísseis de Cuba. Armar um território significa controlá-lo, significa expansão. A França vive falando de montar um exército europeu.
Eles estão revoltados porque não conseguiram fazer o que queriam na Síria.
https://limacharlienews.com/foreign-policy/french-in-syria/