O Knesset, o Parlamento de Israel, precisou ser esvaziado às pressas depois que sirenes antimíssil foram acionadas em Jerusalém, nesta segunda-feira, 16.
O Parlamento de Israel realizava uma cerimônia de reabertura hoje com discursos sobre a união do país depois dos ataques do grupo terrorista Hamas. A reunião foi suspensa diversas vezes por causa das sirenes anunciando bombas, até que o local foi esvaziado.
A reunião do Knesset foi iniciada com um minuto de silêncio pelos mais de 1,3 mil israelenses mortos desde 7 de outubro, quando o Hamas invadiu o país e fez um massacre de civis.
Netanyahu e Herzog discursam no Knesset
O atentado terrorista de 7 de outubro é um dos maiores do Estado de Israel em 50 anos, e o maior assassinato de judeus desde o Holocausto, comandao por Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, segundo Marina Rosenberg, embaixadora de Israel no Chile.
Na reunião desta segunda-feira, discursaram os líderes Amir Ohana, presidente do Knesset; Isaac Herzog, presidente de Israel e Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país. Yair Lapid, líder da oposição, também discursou.
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Há ao menos 199 reféns sequestrados de Israel na Faixa de Gaza, segundo militares israelenses. O primeiro-ministro, Netanyahu, fez um discurso sobre a importância de derrotar o terrorismo do Hamas.
“Estamos focados em um objetivo: unir as forças e avançar rumo à vitória”, disse Netanyahu. O presidente Herzog falou sobre o orgulho que sente da união dos israelenses em meio aos ataques.
“Estamos de luto, mas também estamos orgulhosos”, disse Herzog. “Todo mundo tem lutado até a última bala e até o último suspiro, e ainda estamos lutando. Mesmo agora, no auge dos combates, quando ainda não terminamos de enterrar os nossos mortos, ouço vozes perigosas cada vez mais fortes, que estão a levar a nação inteira para trás e a semear as sementes da separação e do ódio.”
Que Deus dê forças à Israel.