A Rússia anunciou, nesta sexta-feira, 13, a expulsão de seis diplomatas britânicos de sua capital, Moscou. O Serviço Federal de Segurança (FSB) acusou os profissionais de terem feito “espionagem e atividades de sabotagem”, sem especificar as ações.
“Os fatos revelados dão motivos para considerar as atividades dos diplomatas como ameaças para a segurança da Federação Russa”, afirmou o FSB em comunicado, conforme a agência Tass.
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De acordo com o órgão de segurança russo, documentos revelam que um departamento do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido foi transformado em “um serviço especial cuja principal tarefa é infligir uma derrota estratégica” à Rússia. Tudo teria ocorrido depois da invasão russa da Ucrânia.
“Com base em documentos do FSB, bem como em resposta a inúmeras medidas hostis de Londres, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em cooperação com as agências envolvidas, encerrou o credenciamento de seis funcionários do departamento político da Embaixada do Reino Unido em Moscou”, informa a nota.
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O anúncio da expulsão ocorreu poucas horas antes de uma reunião entre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O encontro discutiria a autorização para que a Ucrânia utilize armas de longo alcance contra a Rússia.
Reunião entre líderes incomoda a Rússia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitou mísseis britânicos Storm Shadow e norte-americanos ATACMS para atingir locais de bombardeios russos.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta quinta-feira, 12, que a autorização dessas armas significaria a entrada da Otan na guerra. Putin afirmou que a medida “mudaria significativamente a natureza do conflito” e que Moscou tomaria “decisões apropriadas com base nas ameaças” enfrentadas.
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Segundo o jornal britânico The Guardian, o Ministério das Relações Exteriores russo informou que a suspensão das credenciais dos diplomatas ocorreu no mês passado e faz parte de uma retaliação diplomática contínua. Um porta-voz britânico declarou que as acusações são “completamente infundadas”.