Depois de viajar à ilha de Cuba e revelar em suas redes sociais a miséria local, o brasileiro Leonardo Lopes ganhou relativa notoriedade na internet. Seus seguidores ficaram impressionados com a extrema pobreza na ilha caribenha. Em quase todo o país, comprar comida e encontrar moradia digna é um desafio; realidade que contrasta com a vida confortável da família Castro.
No seu perfil no Twitter, Leonardo mostrou fotos e vídeos de Havana, dando ênfase à miséria do local — praticamente onipresente. A escassez e a qualidade dos alimentos oferecidos pelas “lojas estatais”, que são rigidamente controlados pelo regime comunista, chama a atenção. No país tudo é caro e, pior, de péssima qualidade. Mas a família Castro, detentora do poder político, vive confortavelmente numa propriedade cujo acesso ao cidadão cubano comum é dificultada.
Leonardo avisa: é contra ditaduras — inclusive a de Cuba
De volta ao Brasil, Leonardo foi criticado nas suas redes sociais. Uma parcela de seus seguidores, que não aceita o fato de que o comunismo praticamente destruiu Cuba, viu-se contrariada pelos relatos de viagem do brasileiro.
“Sou claramente contra ditaduras”, publicou Leonardo Lopes. Nas redes sociais, os seguidores de Leonardo dividem-se basicamente em dois grupos: aqueles que o parabenizam por mostrar a realidade do comunismo cubano, e aqueles que duvidam da experiência do brasileiro na ilha.
Algumas pessoas dizendo que eu tento me passar por imparcial.
— Leonardo Lopes (@leonardo1opes) April 30, 2023
Gente, eu não sou imparcial não, eu sou claramente contra ditaduras, autocracias, regimes totalitarios, populistas, políticos pilantras e corruptos de qualquer espectro ideológico.
Só pra esclarecer mesmo.
Boa noite ,reportagem inteiramente tendenciosa.
Acabei de chega de Cuba cheguei ao Brasil dia 21/04/23. Estive em Habana ,Vinales e Varadero.
Existem vários problemas em Cuba, mais esse cidadão é totalmente tendencioso e superficial.
Estivemos em vários restaurantes, e locais em que se podia ter acesso a Bebidas internacionais e mundialmente famosas.
Comida de excelente qualidade, e fiquei hospedado em casa de famílias cubanas ,tanto em todas as cidades que visitamos.
A verdade é que a escassez de produtos é somente para as pessoas que não tem acesso a dinheiro.
Pois com dinheiro em mãos, e como se você estivesse em qualquer outra cidade turística do mundo.
A grande verdade é que o bloqueio virou um grande negócio.
Pois por Cuba não poder importar produtos por conta do embargo.
Quem faz comércio com ela colocam os preços que bem entender, já que não tem opção de compras.
Por exemplo, o que o cidadão cita escassez de alimentos e verdade, mas somente nas tiendas do estado, onde os produtos são subsidiados pelo governo.
Nas lojas onde se pode pagar em dólar ou qualquer outra moeda forte, se tem grande variedade de produtos.
Nas ruas não existem essa quantidade de pedintes que o suposto viajante relata, estive 15 dias em Cuba nas cidades já sitadas. E somente fui abordado pedindo dinheiro por duas ocasiões, o que é bem menos do que se qualquer cidadão caminhar por uma cidade grande do Brasil.
Moro no Rio de Janeiro, e não vi em Cuba a miséria que já presenciei em algumas comunidades carentes do Rio de Janeiro.
Então meu amigo, seja honesto com o Povo Brasileiro e justo com o povo Cubano.
Gente trabalhadora, muito bem educada ,cultural e intelectualmente.
Não venda gato por lebre, como dizem os amigos que fiz em Cuba.
“Venha e veja com seus próprios olhos, e tire as suas próprias conclusões.”
Lamentável uma publicação dessa sem pesquisar ou ouvir o outro lado da matéria.
Viva o povo Cubano, gente honesta e hospitaleira .
Você é louco? Fez um roteiro de milionário em Cuba, para depois concluir que “A verdade é que a escassez de produtos é somente para as pessoas que não tem acesso a dinheiro.”? E quais são os cubanos com acesso a restaurantes e bebidas internacionalmente famosas? Com certeza, a elite do partido. Os parasitas de sempre. O povo cubano vive numa miséria extremada. Todos os visitantes que não caem na propaganda do governo – sabem disso.