As cadeias de suprimentos de alimentos na Ucrânia podem entrar em colapso. Infraestruturas importantes, como pontes e trens, foram destruídas por bombas, e muitos supermercados e armazéns estão vazios. O aviso foi dado na sexta-feira 18 por uma autoridade do Programa Alimentar Mundial (PAM), agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
“A cadeia de abastecimento alimentar do país está desmoronando”, disse Jakob Kernem, coordenador de Emergências do PAM para a crise na Ucrânia. “Os movimentos de mercadorias diminuíram devido à insegurança e à relutância dos motoristas.”
De acordo com a Reuters, a agência da ONU posicionou alimentos a granel, farinha de trigo e rações fora das cidades sob ataque. Kernem expressou preocupação com a situação em “cidades cercadas”, como Mariupol. Ele disse que os suprimentos de comida e água estavam acabando e que seus comboios não conseguiram entrar.
“Dentro da Ucrânia, nosso trabalho está em vigor, para substituir as cadeias de abastecimento de alimentos comerciais quebradas”, afirmou. Até agora, sua equipe entregou 12 mil toneladas de alimentos na Ucrânia, todos produzidos no país.
Apesar de os ucranianos serem grandes produtores e exportadores globais de grãos, o PAM prepara a importação de 8 mil toneladas de alimentos vindos de países vizinhos. A medida faz parte de uma operação de emergência para ajudar 3 milhões de habitantes.
A invasão russa elevou o preço dos alimentos em todo o planeta. “Com os preços globais dos alimentos em alta histórica, o PAM também está preocupado com o impacto da crise da Ucrânia na segurança alimentar global”, disse ele, alertando para a “fome colateral” em outros lugares, como Iêmen e Líbano, que dependem fortemente das exportações ucranianas.
A OTAN não pode ficar em cima do muro. Enfrentar um louco já não será primeira vez na história. Que a OTAN entre na Ucrânia com mantimentos e impeça o assassino russo de continuar sua máquina de terror.
Guerras só trazem tragédias e sofrimento, mas a liberdade é o nosso maior bem sendo inegociável.