Na quinta-feira 19, uma jornalista afegã informou que foi impedida de trabalhar por membros do Talibã. A apresentadora Shabnam Dawran teve seu acesso às dependências da emissora estatal RTA negado, enquanto seus colegas homens tinham a entrada liberada. Ela exerceu suas atividades naquela empresa nos últimos seis anos.
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Shabnam denunciou a restrição em um vídeo publicado nas redes sociais. Na gravação, a jornalista afirma que sua vida está sob ameaça.
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“Não me dei por vencida depois da mudança de regime e me dirigi para o meu escritório. Infelizmente, não tive permissão para entrar”, disse. “Aqueles que estão me ouvindo, se é que o mundo me ouve, ajudem-nos, pois nossas vidas estão ameaçadas.”
Emirado Islâmico do Afeganistão
Ontem, o Talibã declarou que o Afeganistão passou a se chamar Emirado Islâmico do Afeganistão (EIA). Esse é o mesmo nome utilizado pelo grupo extremista na primeira vez em que esteve no poder (1996-2001) — quando mulheres eram impedidas de trabalhar e estudar.
No mesmo dia, Waheedullah Hashimi, um dos principais comandantes dos talibãs, afirmou que o EIA deve seguir leis semelhantes ao primeiro governo da milícia islâmica no país.
“Não haverá nada como um sistema democrático porque isso não tem nenhuma base no nosso país”, afirmou Hashimi. “Nós não vamos discutir qual será o tipo de sistema político que vamos aplicar no Afeganistão porque isso é claro: a lei é sharia [conjunto de regras islâmicas tradicionais], e é isso.”
Gente satânica! Que pena os EUA não terem caçado todos os talibãs. Eles não merecem viver. Malditos!
Será que vai aparecer alguma feminista para defende-lo?
A intenção de Biden é clara.Ele queria deixar o Afeganistão ser dominado pelo. Talibã, afinal, ele aprova tudo que não presta.