Em artigo publicado na Edição 64 da Revista Oeste, J. R. Guzzo argumenta que a revista inglesa The Economist tratou o Brasil como um país mórbido, amaldiçoado e respirando por aparelhos, justo no momento em que surgem as melhores notícias sobre seu desenvolvimento há pelo menos cinco anos.
Leia um trecho
“Brasil realmente não dá sorte com a imprensa internacional. O mundo gira, o tempo passa e nada de melhorar a ideia que os jornalistas de outros países fazem da nossa terra, nossas coisas e nossa gente; dos nossos governos, então, é melhor nem falar nada. Antigamente diziam que o sujeito podia ser morto à flecha ou comido por uma onça em plena Avenida Copacabana. Hoje dizem que o Brasil está praticamente morto, destruído pelas dez pragas do faraó e, para complicar, é governado por uma espécie de sub-Calígula tropical de direita que com certeza vai arruinar a humanidade se não for detido já, neste instante.
Talvez fosse melhor, pensando bem, ficar com a imagem externa que o Brasil tinha no tempo da onça em Copacabana. Pelo menos, naquela época, o que se dizia era a bobagem fundamental — ou seja, o despropósito em estado puro e simples, sem compromisso nenhum com qualquer fato, que podia incomodar os indignados de sempre e ferir o orgulho de um país caipira e inclinado a julgar-se mais europeu do que era, mas não passava muito disso. Hoje, além da coleção de disparates de ontem, é preciso ouvir prodigiosas lições de moral, discursos de correção política e teorias cansativas sobre administração pública. Ou seja: estão escrevendo que tem onça, querem explicar por que tem, e ensinam o que nós todos temos de fazer para sair dessa vida. Pior: a elite nativa acredita em tudo, fica agitadíssima e diz a si própria que desta vez, positivamente, está tudo acabado para o Brasil.”
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Revista Oeste
A Edição 64 da Revista Oeste vai além do artigo de J. R. Guzzo sobre a matéria da revista inglesa The Economist acerca da atual situação da política brasileira. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Dagomir Marquezi, Guilherme Fiuza, Milton Neves, Rodrigo Constantino, Cristyan Costa, Ubiratan Jorge Iorio, Ana Paula Henkel e Edilson Salgueiro.
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Esse telefone sem fio de que, alguém ouviu, contou para fulano, que falou para alguém, que publicou não sei onde , nada mais é que medo de ver o Brasil dando certo, a economia enfrentando com coragem, apesar das loucuras e sequelas da pandemia, tudo o que tentam para desestrurar o governo. Esses do me contaram deveriam vir ao Brasil para verem in loco, que a onça nunca existiu, foi apenas uma lenda folclórica já esquecida, q as obras paradas há anos estão sendo concluídas, que hoje o sertão já tem água, internet, moradias e o melhor de tudo, o POVO já percebeu quem de fato trabalha para o bem do brasileiro, o quanto o país foi roubado e já sabe o que fazer nas eleições de 2022. Se vasculhar direitinho descubrirão que atrás destas invenções tem o dedo (sem nenhuma analogia) de
um certo senhor mais sujo que pau e galinheiro e que em seus devaneios já disse que: “não vou decepcionar outra vez”, pq tem consciência do que já fez. Pula essa que já era. Arruma outra, se conseguir, que a gente sabe quem está do nosso lado.
The EconoLIXO – RED is your color.