TikTok seria banido das lojas de aplicativos nos Estados Unidos a partir deste domingo, 20, mas decisão foi adiada
Depois de idas e vindas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu sua “bênção” ao acordo entre TikTok e as empresas norte-americanas Oracle e Walmart. A decisão permite que o aplicativo mantenha as operações no país.
O republicano vinha ameaçando banir a popular rede social de vídeos curtos chinesa, alegando preocupações de que ela representasse uma ameaça à segurança nacional.
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Em declaração na Casa Branca neste sábado, 19, Trump disse que aprovou “o conceito do negócio”.
“Dei minha bênção ao negócio. Se eles o fizerem, ótimo; se não o fizerem, tudo bem”, disse Trump.
Para que o aplicativo não fosse banido do país, Washington obrigou a ByteDance, proprietária da plataforma, a buscar venda ou parceria com alguma empresa norte-americana.
O TikTok seria retirado das lojas de aplicativos nos Estados Unidos a partir deste domingo, 20.
Diante da decisão de Trump, o Departamento de Comércio decidiu atrasar o pedido de remoção para 27 de setembro, dando mais tempo para que o negócio seja finalizado.
Proposta
De acordo com os termos do acordo, a ByteDance vai desmembrar os negócios globais da TikTok em uma nova companhia com sede nos Estados Unidos que será de propriedade majoritária do grupo de tecnologia chinês.
A Oracle e a varejista Walmart terão uma participação de até 20% da nova empresa. As discussões, que ainda não foram finalizadas, avaliam a nova empresa em US$ 50 bilhões a US$ 65 bilhões, segundo pessoas ouvidas pelo jornal Financial Times.
A ByteDance manterá o controle do algoritmo que decide quais vídeos são exibidos para cada usuário. No entanto, Trump disse que a China não teria influência.
“Não terá nada a ver com a China, será totalmente seguro, fará parte do acordo”, disse Trump. “A segurança será de 100%. Eles usarão nuvens separadas e uma segurança muito, muito poderosa.”