“O conservadorismo é a filosofia do vínculo afetivo. Estamos sentimentalmente ligados às coisas que amamos e que desejamos proteger contra a decadência.”
Roger Scruton
Em 1944, na Inglaterra, nascia um dos principais filósofos do pensamento conservador: Roger Scruton. Sua obra é uma defesa sofisticada das tradições que construíram a civilização ocidental, sustentada especialmente por três pilares: o direito romano, a filosofia grega e a moral judaico-cristã.
Mas o legado de Scruton está fortemente vinculado a outro tema: a estética. O intelectual britânico se propôs a entender o papel da beleza na vida diária, a maneira como os cidadãos comuns podem suportar o fardo da existência com pitadas de ritmo, melodia, harmonia, textura e forma.
O resultado dessa reflexão está no livro Beleza, publicado originalmente em 2009, na Inglaterra, e posteriormente traduzido para o português. As conclusões de Scruton caminham no sentido oposto da filosofia contemporânea, partidária apaixonada do relativismo estético. Para o escritor britânico, a beleza importa. E desprezá-la significa romper com os valores que foram construídos a ferro e fogo, durante milênios, pela civilização ocidental.
O leitor pode desfrutar desse conhecimento ao assistir ao documentário Why Beauty Matters, uma versão imagética do livro Beleza. A obra, claro, foi idealizada e apresentada por Roger Scruton.
Será que encontro esse documentário? Na Netflix?