Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-ministro Aldo Rebelo denunciou o tratamento de uma ONG aos povos indígenas yanomami, em Roraima. No episódio descrito por Rebelo, a representante de uma ONG tentou esconder de dois militares a situação dos yanomami. Além disso, ele destaca o verdadeiro estado de calamidade em que os yanomami viviam. Situação essa que era considerada “comum” pela ONG.
“Eu fui visitar a aldeia e estava acompanhado do então coronel Eduardo Villas Bôas, depois comandante do Exército, e do saudoso general Claudimar”, explicou Rebelo. “Quando chegamos na aldeia, havia uma moça de uma ONG que barrou a entrada do coronel e do general. Ela disse que somente eu poderia entrar no local, pois, na época, eu era deputado. Para não criar confusão na visita, repeitamos a decisão. Quando entrei na aldeia, o que me chocou foi o estado de subnutrição dos índios, a presença de fuligem, a ausência de água encanada, de luz elétrica e a presença de doenças infecciosas.”
Quando o ex-ministro interpelou a representante da ONG sobre o motivo de eles não trazerem água e luz do pelotão para os yanomami, ela respondeu que isso “atrapalhava a cultura” dos indígenas. “O que realmente atrapalha as populações indígenas é justamente o abandono em que elas se encontram”, afirmou Rebelo. “A ausência de infraestrutura, de água, de luz, de saúde e de educação. É de desenvolvimento que as populações indígenas precisam.”
General descreve situação dos yanomami
Em artigo publicado na Edição 147 da Revista Oeste, Villas Bôas, um dos principais especialistas em Amazônia, descreve em detalhes o caos vivido pelos yanomami. Leia um trecho:
“Moram em maloca circular, fechada lateralmente por madeira e coberta com palha, em cujo interior as famílias delimitam seu espaço com redes em torno de um fogo”, conta Villas Bôas, referindo-se aos yanomami de Surucucu. “Nesse ambiente, respiram um ar carregado de fumaça, que, associado à inexistência de hábitos de higiene elementares, e submetidos ao clima relativamente frio e úmido peculiar da altitude da Serra de Surucucu, resulta num alto índice de doenças respiratórias, mormente entre as crianças. A expectativa de vida entre aquela população pouco ultrapassa os 30 anos.”
PF abre inquérito
Nesta semana, a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar suspeitas de crimes de genocídio, omissão de socorro e danos ambientais, além de outros crimes conexos, em terras indígenas yanomami. Quem ficará com o caso — que está em sigilo — é a Superintendência Regional da PF em Roraima.
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A situação dos povos Yanomamis da região do Surucucu, onde estive em 1975 quando trabalhava no Projeto RadamBrasil sempre foi ruim. Não é de hoje. É só pesquisar assuntos sobre esse povos indígenas na década de 90.
A minha duvida é : militares brasileiros são proibidos de circular por território brasileiro por uma ong, sei lá de onde, e não tomam providências? não entendi.
A Esquerda, dia após dia, vem vulgarizando a palavra genocídio. Tudo é genocídio. A omissão do PT, Esquerda, com a segurança pública, a conivência e leniência com criminosos contribui com 60.000 (sessenta mil) homicídios por ano. Graças ao bom Governo Bolsonaro, esse número caiu para 40.000 (quarenta mil) homicídios por ano. Mesmo assim, uma tragédia e um genocídio de fato contra brasileiros.
Aldo Rebelo é o único comunista nacionalista que desmascara as fajutas ONGs europeias e americanas que arrastam nossas riquesas com esse papo de falsa proteção.
Onde estão os lacradores da direita que não fazem sequer umas imagens lá da amazônia? Será que os eleitos ainda estão de férias?
Boa tarde!
Em 1984 qdo morei em Boa Vista situação não era diferente. A aldeia era fechada para a entrada de pessoas e só os “missionários estrangeiros” tinham livre acesso! falavam que o objetivo deles era saquear nossas riquezas e por isso, o acesso era proibido para os demais… acho que as coisas não mudaram muito, hem?
ONGs criminosas
Depoimento importante do ministro Aldo Rebelo, político de personalidade ímpar. Exerceu a Presidência da Camara, o cargo de Minstro da Defesa e de Relator do Código Florestal com responsabilidade própria de um representante do povo brasileiro.A ONG provavelmente só o deixou entrar porque era deputado do PC do B. Naquela época quem era o deputado que defendia o Exército Brasileiro na Câmara? Quem foi o presidente que mais prestigiou e apoiou as FFAA? Quem tratou com Judas a traição de Jesus? Mateus 26:14-16 tem a resposta.
Alguns absurdos: 1) aceitar a imposição da ONG de impedir a entrada dos militares. 2) indicar a PF, sabidamente a polícia de repressão do Lula, para averiguar a situação dos índios, ou seja, a culpa será do Bolsonaro. 3) o Vilas Boas escreve artigos sobre a Amazônia, na RO, alguém do governo lê? Claro que não. Vão fazer algo associado as recomendações? Claro que não. Só um ponto, tenho tido inúmeras dificuldades de acesso a RO, tenho reclamado sem sucesso, vou cancelar minha assinatura.
Tem de acabar com esta mafia de ONGs, no Brasil, na Amazônia principalmente, o interesse prinncipalmente as estrangeiras e o contra bando. E estes safados de petistas esta retornando esta coisa. Vai na aldeia dos Parecis no MT, se for verdade a reportagem da globo rural, antiga. Eles estão e bem de vida pois trabalham no agronegocio. Todo lugar tem os jóio, tinha uns indios e ONG reclamando. Eles não querem a vida que são forçados a viver. Este governo e este stf é um câncer no Brasil.
Ao se manifestar, Aldo Rebelo equilibra politicamente a questão, o que é fundamental para se atingir o objetivo que é a definição de ações concretas para retirar essas populações do atraso, obviamente preservando sua cultura.
No entanto, o argumento perde força quando deixa de identificar, tanto a ONG, como a pessoa que barrou a entrada de dois oficiais do Exército Brasileiro. Fica sempre esse “sujeito oculto” quanto à autoridade em terras demarcadas.
O marco temporal será julgado este ano pelo STF. Pelo andar da carruagem, essa lógica dos “sujeitos ocultos” não só permanecerá, como será absurdamente ampliada, sem que o problema dos indígenas seja racionalmente resolvido pelo governo brasileiro.