Uma troca de mensagens entre dois membros da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirma que integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) facilitaram a entrada de manifestantes no Palácio do Planalto, em 8 de janeiro. Na época, o general Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, comandava a pasta.
Obtido por Oeste, o diálogo — que aconteceu às 23 horas de 8 de janeiro — se dá entre Leonardo Singer, então secretário de Planejamento e Gestão da Abin, e Saulo de Moura Cunha, então diretor-adjunto do órgão de inteligência. Na ocasião, Singer menciona o fato de que o acesso foi “facilitado” nos “recintos onde o armamento estava armazenado” no Planalto.
“Precisamos agora apresentar aquele material ao G Dias”, escreve Singer a Saulo. “Outra: de alguma maneira temos que dizer a ele que alguém(s) da equipe dele facilitou a entrada dos manifestantes nos recintos onde armamento estava armazenado. Não é fácil entrar e nem é fácil achar isso. Uma hipótese forte é a coordenação entre gente do GSI e gente da manifestação.”
Em seguida, Saulo responde: “Isso”. G. Dias depõe, nesta quinta-feira, 31, na CPMI do 8 de Janeiro. O nome dele é o mais aguardado pela oposição desde a instauração do colegiado.
O ex-ministro foi exonerado do cargo, em abril deste ano, depois da divulgação de imagens do circuito interno do Palácio do Planalto pela emissora CNN. Nas cenas, G. Dias aparece à paisana ao interagir com os manifestantes.
Leia a reportagem de Oeste e confira diálogos com G. Dias
Oeste trouxe essas e outras informações sobre a Abin e diálogos com o ex-ministro na reportagem de capa desta Edição da Revista Oeste. No texto, o leitor pode conferir as conversas que o ministro teve com Saulo, o pedido de fraude no relatório da Abin e que o ministro notificou o órgão de inteligência dois dias antes dos ataques. Depois, G. Dias sumiu até a manhã de 8 de janeiro, quando escreveu “Vamos ter problemas”.
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Não so facilitaram o acesso como tambem participaram da ação. Tudo foi planejado no ministério da Justiça onde decidiram imitar os americanos dessa forma criaram uma “False Flag Operation”. Fizeram uso dos protestos e infiltraram seus sequases na multidão para causarem os atos de vandalismo, dessa forma colocando a culpa na administração predecessora.
Issa é uma trapaça típica de esquerdopatas, eles não deixam uma oportunidade se perder, sempre fazendo uso dos idiótas úteis.
Esse tem que acabar vendo o sol quadrado.
Lógico que alguém facilitou o acesso. O G. Dias, numa atitude de conivência, só serviu água …
Já está claro que não agiram para impedir a invasão e que no mínimo houve omissão gravíssima. Os esquerdistas só aceitariam isso talvez se alguém importante admitir a omissão ou admitir que deixaram propositalmente infiltrados invadirem. Está muito clara a culpa do governo federal, afinal de contas a invasão ocorreu. Imagina se fosse o governo do Bolsonaro e ocorresse uma invasão. Já teriam condenado no mínimo por omissão.
Meliante…!