Caso faça alguma reforma em seu gabinete, o senador diplomado Sergio Moro (União Brasil-PR) não vai querer mexer na porta. O motivo é simples: nela, há um adesivo que representa uma das principais pautas defendidas pelo ex-juiz: a prisão em segunda instância.
“Nisso aqui, não precisa mexer”, disse Moro, em conversa com jornalistas. “Isso vai permanecer. Trata-se de uma causa histórica, que o Brasil precisa retomar. Essa é uma forma de reduzirmos a impunidade.”
Moro defende a pauta desde quando era ministro da Justiça. Em 2019, chegou a incluir a proposta no pacote anticrime que foi aprovado. Contudo, o grupo de trabalho que analisava o pacote decidiu que a prisão em segunda instância era uma pauta a ser tratada em Proposta de Emenda à Constituição, e não em projeto de lei. Atualmente, a Constituição estabelece que o réu só pode ser considerado culpado depois do trânsito em julgado, ou seja, após o esgotamento de todos os recursos, em todas as instâncias da Justiça.
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Eleição no Senado
Moro se manteve discreto acerca das eleições para a presidência do Senado. Nesta segunda-feira, ficou reunido por mais de uma hora com alguns parlamentares do União Brasil. Segundo o senador diplomado, o encontro teria o objetivo de “discutir uma série de questões para o início da nova legislatura”. Sobre o fato de a bancada estar “rachada” na eleição para a presidência da Casa, Moro poupou comentários: “Vou ficar devendo. Não sou representante do partido, mas acredito que vamos ter uma boa legislatura”.
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E como faríamos com o zé dirceu??? O lulalão daria indulto de inverno para ele???
Sonhem que algum mecanismo realmente funcional de justiça no reinado de Don Molusco Corneone vá vingar.
Apenas sonhem.
Sim, os deputados e senadores, com certeza terão um ótima legislatura. Ótimos salários, benefícios e vantagens, muito conforto e segurança. Os que quiserem mais que isso, não são poucos os que querem mais, terão que entrar nos conchavos, nas panelinhas e acordões. Assim é que funciona essas instituições mais das vezes. Nessa festa da democracia, desse sistema onde o povo é apenas a massa de manobra, os ganhos para a sociedade dessa farra custeada com o dinheiro dos pagadores de impostos são secundários. O importante é fazer o seu “pé meia” e manter a máquina azeitada.
Espero que ele seja tão bom senador quanto foi juiz.
Moro sendo Moro. Enaltecendo o óbvio e fechando os olhos pela situação de exceção que passa o Brasil..Não me surpreenderia se votasse contra impeachment de ministrao.
Moro é um fanfarrão. Mais para progressista do que outra coisa.
Maravilha! Agora os manifestantes vão ser presos mais rapidamente…
Será que esse sujeito não percebe que no Brasil não há mais justiça? Todo e qualquer endurecimento legal neste momento será aplicado apenas e injustamente contra as pessoas de bem. Já os verdadeiros criminosos roubarão cada vez mais sem nada sofrerem.
Não é a hora de endurecer as leis. É preciso restabelecer a justiça. E para isso é necessário remover da presidência essa quadrilha que fraudou descaradamente as eleições. Se for necessário usar a força, que seja.
FORA LULITLER!
FORA ALEXANDRE DE MUSSOLINI!
Mas você nunca encontrará justiça em um governo onde os criminosos, corruptos fazem as leis…só para se beneficiarem. Tem que acabar vamos ver até onde os deputados e senadores vão atuar pelo povo ou a mando de seus partidos que só querem dinheiro e poder, trocam votos a troco de minusterios, aumento do orçamento, indicação de cargos é um absurdo mas é o Brasil funciona assim
Se colaborar votando no Pacheco, pode esquecer prisão em 2a. Instância, continuara sendo o mesmo capacho que foi durante todo mandato do STF. Será vergonhosa a reeleição , o povo clama por mudanças.
A matéria reproduz com fidelidade o inciso LVII do art. 5 da CF88 que diz “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. CULPADO, é o texto constitucional e não PRESO como inventado pelo nosso STF.
Nos países democráticos das maiores economias do planeta o condenado, até mesmo na 1a. instância, VAI PARA A CADEIA. Pode recorrer à vontade, porém PRESO.
O assunto é claro como a neve, menos para alguns “magistrados” brasileiros.